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Messi se recusou a voltar ao gramado da Arena Corinthians após a vitória (2 x 1) sobre o Chile, que deu à Argentina o terceiro lugar da Copa América. Expulso aos 37 do primeiro tempo pelo árbitro paraguaio Mario Diaz de Vivar, após trocar empurrões com o zagueiro Medel, o capitão da seleção da Argentina permaneceu no vestiário, de onde só saiu com toda a delegação, e disse que não iria receber a medalha para não fazer parte dessa corrupção.

Messi foi duro nas críticas à Confederação Sul-Americana de Futebol, após a derrota (2 x 0) para o Brasil na semifinal, e ficou em campo, conversando com o árbitro e seus assistentes, no centro do gramado do Mineirão. Toda a delegação argentina endossou o protesto do jogador, dizendo ser muito estranho que o árbitro de video não tenha funcionado em jogo de tamanha importância e que apontaria um dos finalistas da Copa América.

Messi foi expulso, junto com o zagueiro Medel, com quem trocou empurrões e ofensas, aos 37 do primeiro tempo, quando a Argentina dominava amplamente e já vencia (2 x 0), com os gols de Sergio Aguero, aos 11, ao receber o lançamento de Messi, rápido na cobrança da falta, e de Paulo Dybala, aos 22, encobrindo o goleiro após a assistência de Giovani Lo Celso. O Chile só conseguiu diminuir aos 13 do segundo tempo, quando Vidal converteu o pênalti de Lo Celso em Aranguiz.

SEGUNDA EXPULSÃO – Messi só havia sido expulso de campo uma vez, em sua estreia na seleção, em 17 de agosto de 2005, no amistoso em que a Argentina venceu (2 x 1) a Hungria, no estádio Ferenc Puskas, em Budapeste. Foi uma das expulsões mais rápidas da história: Messi entrou aos 19 do segundo tempo e 43 segundos depois foi expulso, depois de escapar de uma falta do zagueiro Vilmos Vanczák, a quem atingiu no rosto com o braço direito, recebendo o cartão vermelho direto, enquanto o jogador húngaro só foi advertido com cartão amarelo.

O CAPITÃO DA SELEÇÃO, Juan Pablo Sorin, foi o primeiro a tomar a iniciativa de proteger Messi e tentar convencer o árbitro a não expulsá-lo. Messi estreou aos 18 anos e com a camisa 18, substituindo o meia Lisandro Lopez. O técnico que promoveu a estreia de Messi na seleção principal foi José Pekerman. A Argentina ganhou (2 x 1) o amistoso com a Hungria e os gols foram de Maxi Rodriguez e Gabriel Heinze.

A ASSOCIAÇÃO DO FUTEBOL ARGENTINO renova o protesto contra a Confederação Sul-Americana de Futebol pelo clima criado na Copa América 2019. Os dirigentes dizem que até mesmo a presença do presidente da República brasileira na tribuna do Mineirão foi uma coação disfarçada à atuação do árbitro Roddy Zambrano, da Federação do Equador. Sobre o árbitro paraguaio Mario Diaz de Vivar, que expulsou Messi, os dirigentes enfatizaram que ele não tem experiência para um torneio tão importante.

Foto: O JOGO