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Foto: ESPN / Andrew Surma/NurPhoto via Getty Images
 
Com o gol que garantiu a classificação do Barcelona às oitavas de final da Liga dos Campeões, na vitória (2 x 1) da última quarta (28), sobre o PSV, na Holanda, Messi superou Cristiano Ronaldo (106 a 105) no histórico de gols do maior torneio de clubes do mundo, além de ter se igualado, em jogos, ao alemão Gerd Muller, que fez 565 vestindo uma única camisa, a do Bayern. O sonho de Messi é fazer mais 78 gols para alcançar a marca de 645 do eterno e único Rei, Pelé, com 645 gols, com a única camisa  que vestiu no Brasil, a do Santos FC.
 
CHAMPIONS – Lionel Messi está dividindo a artilharia da fase de grupos da Champions 2018-19, com seis gols, com o polonês Robert Lewandowski, desde 2014 no Bayern de Munique. Colado neles, o bósnio Edin Dzeko, desde 2016 na Roma. Logo abaixo, mais seis com quatro gols: Neymar (PSG), Dybala (Juventus), Griezmann (Atlético de Madrid), Harry Kane (Tottenham), Marega (Porto) e Kramaric (Hoffenheim). Quase todos garantidos nas oitavas de final.
O MELHOR – É difícil a comparação com Pelé, estreante na seleção aos 16 anos, campeão do mundo aos 17, onze anos consecutivos artilheiro do Campeonato Paulista, 1.281 gols em 1.363 jogos. Atleta do Século 20, em 1981, eleito em votação mundial de técnicos e jornalistas de todos os continentes. Medalha da Ordem Olímpica, maior condecoração do Comitê Olímpico Internacional. Cavaleiro Comandante da Mais Excelente Ordem do Império Britânico, medalha entregue pela Rainha Elizabeth, da Inglaterra, que o exaltou por promover e popularizar o futebol em todo o mundo.
 
COMPARAÇÕES – Não foram poucas as tentativas feitas para comparar outros jogadores a Pelé. Primeiro, Ferenc Puskas, húngaro que brilhou numa das maiores seleções da história como vice-campeã do mundo em 1954, e homenageado com o prêmio que tem seu nome para o artilheiro. Depois, Di Stefano, argentino que brilhou no Real Madrid, cinco vezes consecutivas campeão europeu e que ao encerrar a carreira recebeu o título de presidente de honra do clube.
NA DÉCADA DE 70, Diego Maradona entrou na lista dos candidatos a concorrer a melhor do mundo com Pelé. Na mesma época, outro notável foi lembrado, o holandês Johann Cruyff, da seleção vice-campeã do mundo em 74, que revolucionou o sistema tático das Copas com a famosa Laranja Mecânica. O mais recente é Lionel Messi, argentino de muito talento, não à toa cinco vezes melhor do mundo na eleição da Fifa.
 
LEMBRANDO outro brasileiro admirável, mineiro igual a Pelé, vale registrar o que se pensa sobre Alberto Santos Dumont, o Pai da Aviação: “Quanto menor a distância, maior Santos Dumont”. Com Pelé, não é diferente. Como disse o notável jornalista acreano Armando Nogueira, “se Pelé não tivesse nascido gente, teria nascido bola”.