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O PSG DECIDIU FAZER ampla reforma no elenco para a campanha de 2022-2023, e antecipa que aceita 90 milhões de euros por Neymar, cinco anos depois de pagar 222 milhões de euros pela multa da rescisão do contrato do jogador com o Barcelona. É possível que no mundo das transações alucinantes do futebol, tenha havido desvalorização tão grande, mas a de 132 milhões de euros de Neymar deve ser novo recorde.

O DONO DO PSG, integrante do alto escalação do Fundo de Investimento do Catar, por mais bilionário ou trilionário que seja, perdeu a noção, ao depositar, de uma só vez, 222 milhões de euros na conta do Barcelona. Ele vislumbrava a conquista da Liga dos Campeões da Europa, maior torneio de clubes do mundo, e entendia ser possível com a contratação do atacante brasileiro.

NEYMAR ESTREOU NO PSG em 13 de agosto de 2017 e só nas duas primeiras temporadas o clube gastou com ele mais de 500 milhões de euros. Além dos 222 milhões da multa, mais 100 milhões em impostos da transação com o Barcelona. O atacante da seleção brasileira ganha 35 milhões de euros, por ano, e o PSG paga mais 38 milhões de euros, por ano, de impostos ao fisco francês.

HOJE, QUASE TERMINANDO a temporada 2021-2022, Neymar é apenas o 17º na cotação dos mais caros do mundo, avaliado em 124 milhões de euros, o que evidencia a redução do PSG para 90 milhões de euros, a fim de facilitar a venda, que ainda assim talvez não seja tão simples nem tão fácil. Com Neymar, o PSG continuou apenas time doméstico, a ganhar só o Francês, campeonato insosso, que não fede nem cheira.

Foto: Divulgação