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Continua tenso e cada vez mais desgastante o clima entre Neymar e o PSG. Depois da semana de atraso na reapresentação, após as férias, o atacante continua sem saber se o desejo de deixar o campeão francês será realizado. Não houve proposta que motivasse Nasser Al-Khelaifi, presidente do clube, a negociá-lo.

SÓ POR DINHEIRO – O presidente do PSG reafirmou ao Barcelona que “só por dinheiro aceita a saída de Neymar”, que custou 222 milhões de euros, ainda a transação mais cara do futebol mundial. Nasser disse nesta quinta (25) ao presidente Bartomeu, do Barcelona, que voltou a procurá-lo, “não haver interesse algum em Philippe Coutinho e Rakitic” como parte da negociação com Neymar.

FORA DO GRUPO – Neymar não viajou com o time que continua em pré-temporada e faz amistoso neste sábado (27) com a Inter de Milão, em Macau, ex-colônia portuguesa no Sudeste da Ásia. O atacante ficou em Shenzen, fronteira com Hong Kong, dando sequência ao treinamento físico e à recuperação da torção do tornozelo. O clube tem procurado mostrar a Neymar que seu isolamento é uma punição por sua indisciplina de não se reapresentar no dia marcado.

CONSTRANGIMENTO – Neymar não esconde que sua tensão e seu desgaste com o PSG aumentaram muito, sobretudo depois que passou pelo constrangimento da repreensão que lhe foi dado, diante dos demais jogadores, pelo diretor Leonardo Araújo, homem da confiança do presidente do clube. Esta é a segunda vez que Leonardo ocupa o cargo, depois de ter disputado a temporada 1996-97 como jogador do clube. Aos 49 anos, o ex-lateral do Flamengo e São Paulo, fala cinco idiomas, inclusive japonês, que aprendeu em 94-96 quando jogou pelo Kashima Antlers, indicado por Zico, hoje diretor do clube.

É possível que o técnico alemão Tomas Tuchel escale Neymar no amistoso seguinte do PSG com o Sydney, da Austrália, na próxima terça (30), em Suzhou, cidade do Leste chinês, a 100 km de Shangai.

Foto: PSG/Divulgação