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Messi poderia esperar tudo, menos ser vaiado, junto com todo o time do Barcelona, ao sair do gramado depois da vitória (2 x 0) sobre o Getafe, em que marcou o segundo gol, na tarde de ontem (12), no último jogo da temporada 2018-19, no Camp Nou. Há menos de duas semanas, o estádio, com 100 mil torcedores, se levantou para aplaudi-lo e ao time, nos 3 x 0 no Liverpool, em que marcou um gol primoroso de falta no ângulo do goleiro Alisson, titular da seleção brasileira.

DOLORIDO – O profissionalismo, que coloca acima de tudo e é a base do seu sucesso no mundo, fez com que Messi entrasse em um jogo sem qualquer importância, com o campeonato definido. Nem mesmo os números expressivos, bem acima dos rivais na classificação final, foram considerados. O Barcelona chega à última rodada, no próximo sábado (18), com 86 pontos – 11 a mais que o vice Atlético de Madrid (75), e 18 à frente do Real Madrid, terceiro com 68.

BARCELONA, campeão espanhol 2018-19, tem saldo de gols (54) superior aos gols que o vice-campeão Atlético de Madrid marcou (53). O saldo de gols do Barcelona sobre o do Real Madrid, terceiro, e que nada ganhou após a saída de Cristiano Ronaldo, é ainda mais alarmante: 35 gols (54 x 19). Messi saiu decepcionado de campo, mas pronto para retribuir com nova alegria aos que o entristeceram. Dia 25, em Sevilha, o Barcelona decide com o Valencia a Copa do Rei da Espanha.

MESSI tem plena consciência, da mesma forma como é cobrado, e tantos outros notáveis também o foram, por não ter ganho a Copa do Mundo. A cobrança é massacrante, jogo a jogo. Afinal, no futebol, como na vida, vale o momento. A alegria de hoje é a tristeza de amanhã. Que o digam tantos e tantos ídolos que já passaram por isso.

Foto: Soccer Laduma