Federações e Confederações receberam bem a ideia do presidente suíço-italiano da FIFA, Gianni Infantino, de 50 anos, de aumentar de três para cinco as substituições em cada equipe, nos jogos oficiais, na volta do futebol após a pausa provocada pela pandemia do novo coronavírus: “A frequência dos jogos pode aumentar o risco de lesões e a segurança dos jogadores é uma das nossas prioridades“ – resumiu Infantino.
COMO SERIA – A FIFA considera que duas das cinco substituições já poderiam ser efetuadas no intervalo, e que as três restantes, durante o segundo tempo, não poderiam passar de duas interrupções, a fim de evitar que o andamento do jogo seja prejudicado. O presidente lembrou que “a FIFA teve a iniciativa de aumentar os minutos de bola rolando, com o objetivo de dar mais dinâmica ao jogo e de prender a atenção dos torcedores”.
TEMPORÁRIA – A decisão de adotar mais três substituições seria temporária, durante a conclusão da temporada 2019-2020 das competições europeias, os campeonatos nacionais, faltando dez rodadas para serem concluídos, e a Liga dos Campeões. Ainda sem previsão de retorno, as competições não deverão terminar antes de setembro, o que retardará também o início da temporada 2020-2021, modificando o período de férias dos jogadores.
AUTORIZAÇÃO – O presidente lembrou também que a mudança depende de autorização do IFAB – International Football Association Board -, órgão que regula as regras desde 6 de dezembro de 1883, quando foi fundado, em reunião em Manchester, pelas Associações de Futebol da Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda. Em 21 de maio de 1904, quando foi fundada na Rua Saint-Honoré, em Paris, a FIFA seguiu as regras do IFAB.