A UTILIZAÇÃO DA TECNOLOGIA do impedimento semiautomático é a novidade da arbitragem na grande final que Botafogo e Atlético disputarão amanhã (30), em Buenos Aires, depois de testada pela primeira vez, com resultados positivos, na Copa do Mundo de 2022.

A TECNOLOGIA será utilizada pela primeira vez na Libertadores, depois de aplicada na Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha e França, consideradas, nessa ordem, as cinco principais Ligas de Futebol da Europa. A ferramenta proporciona decisões muito mais rápidas e precisas, sem restrição.

O ÁRBITRO FACUNDO TELLO, de 42 anos, é o 3º argentino a apitar as últimas quatro decisões da Libertadores, depois de Patrício Loustau, em 2020 e 2022, e Néstor Pitana em 2018, ano em que também apitou a final da Copa do Mundo, França 4 x 2 Croácia, no estádio Lujniki, em Moscou.

NA LIBERTADORES DE 2024, Facundo Tello apitou um jogo do Botafogo, 2 x 2 com o Palmeiras, e um do Atlético, 0 x 1 com o Fluminense. Na Copa do Mundo de 2022: Suíça 1 x 0 Camarões, Coreia do Sul 2 x 1 Portugal e Marrocos 1 x 0 Portugal, merecendo elogios dos observadores da Fifa.

O ÁRBITRO DE Botafogo x Atlético, primeiro a participar do intercâmbio da União Europeia com a Confederação Sul-Americana, apitou em junho de 2024, pela Eurocopa de seleções, Hungria 1 x 0 Escócia, Turquia 3 x 1 Geórgia. Facundo Tello não costuma evitar a aplicação de cartões.

O RECORDE de sua carreira foi no domingo, 6 de novembro de 2022, na final do Troféu dos Campeões, uma espécie de Supercopa da Argentina, ao expulsar 10 jogadores, 7 do Boca e 3 do Racing, que ganhou o título no estádio de La Pedrera, em São Luis, a 790 km da capital Buenos Aires.

BOM LEMBRAR: nove brasileiros apitaram finais de Libertadores. O primeiro foi o paulista José Favilli Neto, em 1971, Nacional 1 x 0 Estudiantes. O segundo, o carioca José Roberto Wright, único em quatro finais (86, 87, 89, 91). O último, Sandro Meira Ricci (2014), San Lorenzo 1 x 0 Nacional.

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