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Foto: Terceiro Tempo

Neste 1 de abril de 2019, Tita está completando 61 anos. Foi um dos grandes da geração de ouro do Flamengo, titular do time campeão da Libertadores e Mundial de clubes em 1981, as maiores conquistas da história centenária do clube. Formado na base da Gávea, começou aos 12 anos em 1970, e sua versatilidade o levou à ponta-direita, embora preferisse atuar no meio, onde com Andrade, Adilio e Zico não havia espaço.

No Grêmio, ganhou a segunda Libertadores em 83 e não foi outra vez campeão do mundo porque o empréstimo terminou. Na volta ao Flamengo, com a saída de Zico para a Udinese, passou a usar a camisa 10 do ídolo. Três anos depois, por uma dessas ironias do destino, Tita fez o gol do título carioca de 87 do Vasco, na final com o Flamengo. No ano seguinte, entrou no mercado internacional e ganhou no Bayer Leverkusen a Copa Uefa de 88, saindo logo depois para brilhar no italiano Pescara.

Tita voltou ao Brasil em 89 e foi campeão brasileiro com o Vasco, onde depois dirigiu o time, a convite de Roberto Dinamite, primeiro ex-jogador presidente do clube, e seu parceiro em grandes vitórias. De 90 a 96, foi artilheiro no México, em mais de cem jogos pelo Leon, tornando-se um dos maiores ídolos da história do clube mais importante do norte do país. A carreira do carioca Milton Queiroz da Paixão – Tita – registra 135 gols em 391 jogos. Ganhou o total de 32 títulos. Gostava muito quando o entrevistava no rádio e o chamava de Garoto de Ouro da Gávea. Parabéns, Tita!