Considerado melhor jogador argentino de todos os tempos, pela maioria dos observadores, Diego Maradona – campeão e craque da Copa de 86 – participou neste sábado (18) de desafio viral no Instagram e revelou os seis jogadores que o fizeram ter paixão pelo futebol, incluindo apenas um brasileiro na lista de seis nomes. Hoje, aos 59 anos, depois de 588 jogos e 446 gols, em 21 anos de carreira (76 a 97), ele é técnico do Gymnasia y Esgrima.

PASSARELLA – Maradona trata o ex-zagueiro como “grande capitão” e diz que Passarella teve “uma personalidade avassaladora”. Daniel Passarella foi destaque na Argentina e brilhou na Itália pela Fiorentina e Inter de Milão. Foi  capitão da seleção campeã do mundo de 78, técnico e presidente do River. Em 2005 foi técnico do Corinthians.

NORBERTO ALONSO – Maradona disse que o ex-meia, canhoto igual a ele, foi “um jogador cerebral, raro em antever”. Não à toa, ganhou todos os títulos com o River: campeão argentino, da Libertadores e do Mundial de clubes, e com a seleção, campeã do mundo em 78.

RICARDO BOCHINI – Maradona cita o meia, hoje aos 66 anos, que só vestiu a camisa do Independiente de Buenos Aires – 107 gols em 740 jogos, de 72 a 91 -, como “um dos monstros sagrados”. Bochini foi da seleção campeã do mundo em 86, com Maradona; ganhou dois Mundiais de clubes e cinco das sete Libertadores do Independiente, recordista do torneio. É o maior ídolo da história do clube.

ÁNGEL ROJAS – Maradona disse ter sido dos primeiros que viu brilhar com a camisa da sua paixão, o Boca: “Rojas foi um atacante excepcional e que sempre enfrentou marcações duras, mas venceu quase todas“. Ángel Rojas foi cinco vezes campeão em dez anos no Boca e marcou 78 gols em 224 jogos.

OSCAR PIANETTI – O atacante duas vezes bicampeão argentino pelo Boca – 64-65 e 69-70 – é uma lembrança que Maradona faz questão de exaltar: “Jogava com alma, e era ao mesmo tempo, raçudo e técnicoMaradona faz questão de dizer: “É preciso jogar com o coração para vestir a camisa do Boca, como era Pianetti“.

RIVELLINO – O meia campeão do mundo em 1970 é o único não argentino, entre os que despertaram a paixão de Maradona pela bola: “Rivellino era inteligente, como todo canhoto, driblava bem e tinha precisão nos chutes de meia distância. Suas cobranças de falta eram extraordinárias, como a que vi no gol da Copa de 70 na Tchecoslováquia”. Roberto Rivellino, hoje aos 74 anos (1/1/1946), fez 122 jogos e 43 gols pela seleção, de 65 a 78. No Corinthians, de 65 a 74, 144 gols em 474 jogos. Bicampeão carioca no Fluminense, em 75-76, marcou 53 gols em 158 jogos. 

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