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Desde que voltou do empréstimo ao Porto, na temporada 2015-16, pouco depois de ser comprado do São Paulo, o volante Casemiro mereceu a mais alta cotação dos técnicos do Real Madrid e até a braçadeira de capitão, principalmente depois dos títulos consecutivos do Mundial de clubes e da Liga dos Campeões, em 2015-16-17-18. Os espanhóis Rafa Benitez e Julen Lopetegui; o argentino Carlos Solari, e o francês Zidane sempre elogiaram Casemiro.

BOM TRIO – Como mais novo (29), Casemiro vinha compondo o bom trio do meio-campo do Real Madrid, com o alemão Tony Kroos (31), da seleção campeã do mundo em 2014, autor do terceiro gol do histórico 7 x 1 no Mineirão, e o croata Luka Modric (36), vice-campeão e melhor jogador da Copa de 2018. Kroos teve que fazer cirurgia e agora tenta recuperar a posição; o vigor de Modric já não é o mesmo, e Casemiro, mais exigido, tem caído de rendimento.

SHERIFF – Na derrota em casa para o quase desconhecido FC Sheriff, quando tentou recompor a equipe para evitar o pior, o técnico italiano Carlo Ancelotti sacou Casemiro. O Real Madrid atacou muito, chutou 37 vezes na direção do gol, mas acabou pagando o maior mico de sua história na Liga dos Campeões. Boa parte da derrota caiu na conta de Casemiro, que se limitou aos desarmes e não tentou os chutes de meia distância. Entrou em baixa.

BARCELONA – Os analistas de La Liga, como é tratado o Campeonato Espanhol, acreditam que o clássico de amanhã (2) com o atual campeão Atlético de Madrid, no estádio Wanda Metropolitano, será o da despedida do técnico holandês Ronald Koeman do Barcelona. O ex-meia Xavi, de 41 anos, com 767 jogos e 25 títulos, incluídos quatro da Liga dos Campeões e oito do Espanhol, é um dos nomes bem cotados na análise, sobretudo pelo sangue catalão.

ROBERTO MARTINEZ, de 48 anos, também espanhol, figura entre os preferidos, mas não será fácil, principalmente em momento técnico e financeiro delicado do clube, demovê-lo a deixar a seleção da Bélgica, que comanda desde agosto de 2016 e levou ao terceiro lugar na Copa de 2018, após eliminar o Brasil nas quartas de final. Roberto Martinez entrou no  radar dos belgas após as três temporadas em que manteve o Everton entre os primeiros da Premier League.

NOME DE PESO – O Barcelona pode decidir também por um outro nome de peso: Marcelo Gallardo, de 45 anos, ídolo da torcida do River, desde que se tornou o quinto argentino campeão da Libertadores como jogador (2015) e técnico (2018). Meia de técnica refinada, teve passagem marcante no time campeão francês do Mônaco, e foi no estádio do Real Madrid, que ganhou em 2018, com 3 x 1 no Boca, a única final da Libertadores entre argentinos.

Foto: Diário Gol