Foto: LC Moreira / Lance
O primeiro a apertar o botão para subir foi o Fortaleza, que não poderia ter oferecido nada melhor aos torcedores no ano do centenário, com uma campanha bonita: 71 pontos, 21 vitórias, 8 empates, 9 derrotas, 54 gols marcados, 33 sofridos. Único com a classificação antecipada. Trabalho bonito da diretoria, comissão técnica – Rogerio Ceni à frente – e dos jogadores. Um centenário inesquecível na história do clube 41 vezes campeão do estado e duas vezes vice da Série A, em 60 e 68.
CSA – O vice-campeão da Série B mostrou que é bom até debaixo d’água e confirmou a volta à Série A, após 31 anos, ao golear (4 x 0) o Juventude, sob muita chuva, na tarde deste último sábado (24) de novembro, no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul. Neto Berola não abriu mão de fechar a conta com um hat-trick. Fez três gols e o outro foi do Jhon Cley. O CSA ganhou 62 pontos – 17 vitórias, 11 empates, 10 derrotas -, teve o segundo ataque (51) e a terceira defesa (37).
Maior colecionador de títulos de campeão alagoano (38), único do estado da terra dos marechais a ganhar a Série C, é também o único da região nordeste, vice-campeão da Copa Conmebol. Os 20 anos da conquista serão comemorados em 2019. O Centro Sportivo Alagoano, fundado em 7/9/1913, tem 105 anos e é o segundo mais velho dos que subiram, apoiado no trabalho competente do técnico carioca Marcelo Cabo.
AVAÍ – Nenhum time de Santa Catarina realizou melhor campanha na Série A do que o Avaí FC, o querido Leão da Ilha. Só mesmo uma equipe determinada e consciente, como a de 2009, que somou 57 pontos, poderia ter forças para sair da lanterna ao G4, com 11 jogos de invencibilidade – 3 empates e 8 vitórias, a última sobre o Flamengo (3 x 0), na tarde sempre lembrada do domingo 23/8/2009, no estádio da Ressacada, em Florianópolis.
O Avaí FC, de 95 anos, fundado em 1/9/1923, terminou com méritos em terceiro lugar – 61 pontos, 16 vitórias, 13 empates, 9 derrotas (o que menos perdeu, junto com o campeão Fortaleza) -, com 50 gols marcados e 32 sofridos. Campanha para realçar o trabalho competente dos dirigentes, do técnico Geninho e de todas da comissão técnica, com o apoio da galera.
GOIÁS – A última vaga foi do Goiás Esporte Clube, o mais jovem dos quatro que apertaram o botão do elevador para a subida. Vai comemorar 76 anos durante a campanha da Série A em 2019, fundado em 6/4/1943. Com 28 títulos, o maior campeão estadual do “Coração Verde da Pátria“ é o único finalista da Copa do Brasil e da Copa Sul-Americana, mas a honra maior é a de ser o único time goiano que participou da Libertadores.
Aproveito para cumprimentar os dirigentes do Goiás, a comissão técnica com Ney Franco à frente – um dos treinadores mais competentes que conheci -, os jogadores e os torcedores pelo merecido retorno à Série A em 2019.
OS QUE CONTINUAM – A Série B vai continuam contando, em 2019, com a participação de doze times: Ponte Preta, Atlético Goianiense, Vila Nova, Londrina, Guarani, Coritiba, Brasil, CRB, São Bento, Criciúma e Oeste.
SÉRIE C – Se houvesse ganho nesse sábado (24), o Paysandu teria se mantido na Série B, mas a tristeza tomou conta do velho estádio da Curuzu, em Belém, depois da goleada de 5 x 2 do Atlético Goianiense. O Paysandu não passou dos 43 pontos, com apenas 10 vitórias e sofrendo 15 derrotas, além do saldo negativo de 11 gols (42 a 53).
“BOLIVIANOS” – Tristeza também em São Luis com a queda do Sampaio Corrêa para a Série B, ao somar só 38 pontos, com 10 vitórias e o dobro de derrota, além do saldo negativo de 15 gols (32 a 47). Um sábado triste para os “bolivianos”, como são tratados, por terem a camisa em vermelho, amarelo e verde, cores da Bandeira da Bolívia.
JUVENTUDE – Penúltimo, 35 pontos – só 7 vitórias e 17 derrotas -, o time da Serra gaúcha acabou caindo com saldo negativo de 21 gols (27 a 48).
BOA ESPORTE – O time de Varginha, no sul de Minas, bem que tentou reagir, mas terminou em último, com pouca força ofensiva (só marcou 7 gols) e a segunda defesa mais vazada (49), que lhe valeu o alarmante saldo negativo de 33 gols.