Mesmo fora do palco, onde esteve nos últimos onze anos como um dos melhores do mundo, Messi voltou a demonstrar fair-play, ao confirmar presença na festa da próxima segunda (24), no Teatro Apollo Victoria, em Londres, onde 2.500 convidados especiais aplaudirão a entrega do The Best (O Melhor), prêmio da FIFA aos melhores da temporada 2017-2018 do futebol mundial.
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O apoiador Luka Modric, é o mais cotado a receber a estatueta, concorrendo com Cristiano Ronaldo, que pode ser o recordista com o sexto troféu, e Mohamed Salah. Modric, meio-campo do Real Madrid, foi eleito melhor da Copa 2018 na Rússia, depois de tantos anos brilhando com Cristiano Ronaldo, que ainda está concorrendo aos prêmios pelo que fez na Espanha. O egípcio Salah, do Liverpool, foi o principal artilheiro da Inglaterra, mas não esteve bem na Copa da Rússia. Na pré-eleição, Modric recebeu mais de 90 votos que Cristiano Ronaldo.
ELOGIADO – O anúncio de Messi, confirmando presença na festa da próxima segunda (24), sem ter sido premiado, mereceu muitos elogios. A maioria dos críticos elogiou a atitude do craque do Barcelona, que desde 2007, quando ficou em segundo – Kaká foi o primeiro -, subiu ao palco mais dez vezes para dividir a estatueta com Cristiano Ronaldo, que na mesma noite da próxima segunda estará concorrendo ao prêmio Puskas de gol mais bonito, o da bicicleta de 2017 na Juventus.
ESTRANHO – Entre os que elogiaram o anúncio de Messi, o atacante Antoine Griezmann, campeão do mundo em 2018, que estranhou também a ausência de jogadores da França na lista dos concorrentes ao prêmio The Best: “Não dá para entender que nenhum jogador francês tenha sido escolhido, assim como é muito estranho que o Messi não esteja concorrendo de novo” – disse Griezmann, 27 anos, desde 2014 no Atlético de Madrid. A ausência de Messi se torna ainda mais estranha porque o craque argentino, além de campeão espanhol, foi o principal artilheiro da Europa.
CRISTIANO RONALDO não foi à festa de premiação dos melhores de 2017-2018 por não figurar na lista. A atitude dele foi recebida pelos observadores como uma resposta ao fato de Messi constar da relação e se apresentar como amplo favorito para receber a quinta estatueta, igualando-se a Cristiano.
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GUARDIOLA – A decepção do técnico espanhol de 47 anos, depois do trabalho de 2008 a 2012, em 247 jogos no Barcelona, e de 2013 a 2016, em 161 jogos no Bayern de Munique, ficou ainda mais acentuada após os 116 jogos no Manchester City, que assumiu em julho de 2016, com números impressionantes como campeão inglês. O City foi o maior recordista de pontos (100), de vitórias (32) e de gols (106), em campanha que beirou à perfeição.
1.700 MIL EUROS! – Foi quanto investiu Khaldoon Mubarak, 42 anos, segundo mais rico da Europa, com fortuna avaliada em 25 bilhões de euros – o equivalente a R$ 120 bilhões de reais – , presidente do Manchester City desde setembro de 2008, quando o clube foi comprado pelo Grupo Abu Dhabi United, dos Emirados Árabes, onde nasceu. Mubarak é formado em Economia na Universidade de Boston e sua fortuna só não é maior que a do italiano Sílvio Berlusconi, ex-primeiro ministro e ex-dono do Milan.
COM TANTO investimento, Guardiola não conseguiu a projeção desejada por Mubarak, que poucas vezes saiu tão triste do Etihad Stadium quanto após a derrota (2 x 1) que o Manchester City sofreu anteontem (19) para o desprezível Olympique Lyon, quando muito, terceira força do futebol francês. A situação se torna ainda pior quando o retrospecto registra ter sido a quarta derrota consecutiva do City na Liga dos Campeões.
SUSPENSO, Guardiola viu o jogo do alto, enquanto o também espanhol Mikel Arteta, 36 anos, ex-zagueiro e seu assistente, orientou o time da área técnica, na beira do gramado. Pelo início, é pouco provável que o City deixe de repetir a temporada 2015-2016, quando ainda era comandado pelo argentino Manuel Pellegrini, eliminado nas quartas de final. Além de difícil, a missão de Guardiola, após a derrota na estreia, ficou ainda mais complicada.
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