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“A BOLA” – o mais importante jornal esportivo de Portugal, editado desde 1945 – abre muito espaço em sua edição desta quinta (24) à goleada do Flamengo sobre o Grêmio, destacando matéria especial com foto e declarações do técnico Jorge Jesus. É o que vamos reproduzir, mantendo os termos usados no português de Portugal.

JESUS LEVA O FLAMENGO À FINAL DOS LIBERTADORES 38 ANOS DEPOIS – “O Flamengo, sob a orientação do técnico português Jorge Jesus, garantiu esta madrugada a presença na final da Taça dos Libertadores da América, feito que não acontecia há 38 anos, ao golear no Maracanã, o Grêmio, por 5 x 0, em jogo referente à segunda mão das meias-finais“.

“DEPOIS DE NÃO TER IDO além de um empate a uma bola, na primeira mão, em Porto Alegre, a equipa rubro-negra abriu o marcador com um golo de Bruno Henrique, aos 42 minutos. No segundo tempo, Gabriel Barbosa bisou (aos 46 e 56, o segundo de penálti). Marcaram ainda Pablo Marí (67) e Rodrigo Caio (71). A última presença do Flamengo na final dos Libertadores remonta a 1981, tendo vencido o Cobreloa do Chile.

ROUCO – O jornal A BOLA escreve mais sobre os 5 x 0 da noite no Maracanã: “Jorge Jesus chegou à conferência de Imprensa rouco, mas muito feliz, e classificou de sonho a qualificação para o derradeiro jogo da prova. Disse ele: “Quero agradecer aos jogadores por este feito, por este sonho que o Flamengo há muitos anos estava à procura. E eles mostraram-nos o porquê… São únicos, diferentes, apaixonados”.

ÚNICO – O jornal ressalta a sequência das declarações de Jorge Jesus: “Os jogadores do Flamengo fizeram um ambiente único, de muita união e simplicidade. Estamos todos conscientes de que chegar à final foi muito importante, mas o mais importante será ganharmos a final”.

OLHOS FECHADOS – O jornal A BOLA conclui a matéria com o técnico português do Flamengo pedindo desculpas pela fala: “Não estou emocionado, estou rouco. Claro que não imaginava 5 x 0. Em Porto Alegre, o VAR salvou o Grêmio. No Maracanã, sabíamos que iamos ganhar. A equipa é muito confiante. Em quatro meses estamos a jogar de olhos fechados. É uma equipa que tem prazer de jogar e não sente a pressão”.

Foto: RODOLFO BUHRER / Reuters