A POUCO MAIS DE UM MÊS do Mundial de clubes, o Fluminense tentará o segundo título inédito em 2023. Na 3ª feira, 18 de dezembro, a uma semana do Natal, o campeão da Libertadores entrará na Cidade dos Esportes Rei Abdullah, a 60 km ao Norte de Jeddah, segunda cidade da Arábia Saudita, para a semifinal, com o vencedor de Al-Ittihad, campeão saudita, do artilheiro francês Benzema, e Auckland City, da Nova Zelândia, campeão da Oceania, o maior de todos os continentes.

O VENCEDOR decidirá o Mundial de clubes, em seu último formato com sete equipes, com o Manchester City, pela primeira vez campeão da Europa, que espera pelo ganhador de Urawa Red Diamonds, do Japão, campeão da Ásia, e Leon, do México, campeão da Copa Concacaf, que disputarão a outra semifinal. Mario Bittencourt, presidente do Fluminense, resume: “É uma confiança que assumimos, mas, acima de tudo, com muita humildade”.

O DIRIGENTE TEM PLANOS para dinamizar o futebol do clube, nos dois últimos anos de seu segundo mandato, até 2025, e já está esperando a chegada de investidores com uma soma fabulosa, mas não promete reforços imediatos: “O Mundial será em pouco mais de um mês, a maioria dos jogadores tem contrato em vigor e não se pode iludir o torcedor. Os reforços podem vir, sim, mas para a Recopa Sul-Americana, que o Fluminense decidirá em fevereiro com a LDU”.

O PRESIDENTE diz que “o Fluminense se mantém com os pés no chão”, ao se preparar para o Mundial de clubes: “Primeiro temos que pensar na semifinal, dificil, complicada. Se chegarmos à final, as dificuldades serão ainda maiores, partindo-se do pressuposto de que será com o Manchester City, campeão da Europa. Hoje, poucas equipes no mundo têm condições de vencer o City, do Guardiola e seus craques, mas o Fluminense, com toda certeza, fará um jogo grandioso”.

O FLUMINENSE aguarda, sem ansiedade e com planos definidos, a chegada dos investidores e sua soma fabulosa. De acordo com o presidente, os dois principais objetivos estão traçados: “o primeiro, é o de zerarmos a dívida do clube; o segundo, é o de investirmos pesado no futebol, com reforços pontuais, analisados pela nossa comissão técnica”. A base, diz ele, continuará sendo muito bem tratada: é onde o Fluminense lapida as joias que começam a brilhar desde cedo.

O ESTÁDIO REI ABDULLAH estará com os 62.241 assentos ocupados, na 3ª feira, 18 de dezembro, quando o Fluminense disputará a semifinal do Mundial de clubes, em Jeddah, no litoral do mar Vermelho, segunda maior cidade saudita, com cinco milhões de habitantes, a mais rica do Oriente Médio, e uma das 23 cidades-irmãs do Rio de Janeiro. Neste sábado (11), uma semana depois da Glória Eterna, o campeão da Libertadores voltará ao Maracanã para o último Fla-Flu de 2023.

Fotos: Twitter do Fluminense, Tribuna do Norte