UM DOS TIMES DO FLAMENGO no primeiro tricampeonato carioca no Maracanã. Em pé, Pavão, Chamorro, Jadir, Tomires, Dequinha e Jordan. Agachados, Joel, Paulinho, Índio, Dida e Zagalo.

O Flamengo foi o primeiro tricampeão carioca no Maracanã, em 1953-54-55, dirigido pelo técnico paraguaio Fleitas Solich. Em 1953, com 21 vitórias, 4 empates, 2 derrotas, 77 gols e o artilheiro do campeonato, Benitez, meia paraguaio, com 22 gols em todos os 27 jogos. Em 1954, com 20 vitórias, 5 empates, 2 derrotas, 64 gols e o artilheiro (do time) Índio, com 18 gols em 26 jogos. Em 1955, com 21 vitórias, 2 empates, 7 derrotas, 87 gols e Paulinho, artilheiro do campeonato, com 23 gols em 29 jogos.

O MAIOR ARTILHEIRO DE DECISÃO NO MARACANÃ

MAIOR PLACAR DE FINAL CARIOCA – Paulinho Valentim, diante do goleiro Castilho, marca o primeiro de seus cinco gols nos 6 x 2 do Botafogo no Fluminense, no Maracanã, domingo, 22 de dezembro de 1957.

Paulinho Valentim, aos 25 anos, tornou-se o maior artilheiro de decisão no Maracanã, com cinco gols na final de 22 de dezembro de 1957, diante de 99.465 pagantes, quando o Botafogo ganhou seu primeiro título carioca no estádio, com 6 x 2 no Fluminense, que jogava pelo empate. Ele fez os gols do primeiro tempo (3 x 0), o segundo, de bicicleta, na maior goleada, até hoje, em decisão do Campeonato Carioca. Paulinho Valentim participou de todos os 22 jogos, e com os 5 gols, superou Dida (21), do Flamengo, e foi o artilheiro do campeonato com 22 dos 64 gols do Botafogo, dirigido por João Saldanha. Paulinho Valentim jogou de 60 a 65 no Boca e até hoje é o maior goleador do superclássico com o River. 

PRIMEIRA SELEÇÃO A PERDER A COPA EM CASA

GOL DA VIRADA DO URUGUAI – Gigghia, antes do chute final, entre Juvenal e Bigode (mão na cabeça), e o goleiro Barbosa caído. / GIGGHIA (7) comemora o gol do título. Bigode (6) com a mão na cabeça e Barbosa caído.

A história das 21 Copas do Mundo registra que só duas seleções perderam a decisão em casa. A primeira, a do Brasil, em 16 de julho de 1950, no Maracanã, jogando pelo empate e ao levar a virada (2 x 1) do Uruguai, em 13 minutos. Friaça, ponta do São Paulo, fez 1 x 0 aos 2 minutos do segundo tempo; o meia Juan Schiaffino empatou aos 19 e o ponta-direita Alcides Gigghia fez 2 x 1 aos 32, deixando mais de 200 mil torcedores em silêncio, no então maior estádio do mundo. Em 1958, no estádio de Rasunda, em Estocolmo, a Suécia fez 1 x 0 aos 4 minutos e perdeu a final da Copa, em 29 de junho, goleada (5 x 2) pelo Brasil.

16 DE JULHO 1950 – Em pé, a partir da esquerda, Barbosa, Augusto (cap), Juvenal, Bauer, Danilo e Bigode.
Agachados, massagista Johnson, Friaça, Zizinho, Ademir, Jair, Chico e o massagista Mario Américo.

Fotos: Pintrest, Centro de Memória do Vasco, fatorfutebol.wordpress.com, Arquivo Nacional, Ludopedio, Mundo Botafogo,