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Alegra-me registrar os 70 anos de Paulo Cesar Carpegiani, nascido em 7 de fevereiro de 49, na cidade do norte gáucho de Erechim. Tive a felicidade de vê-lo, com Falcão e Caçapava, no meio-campo bicampeão brasileiro 75-76 do Internacional, em que também brilhou no inédito octacampeonato gaúcho. Depois, com Adílio e Zico, esbanjando categoria nos títulos cariocas de 78 e 79, e brasileiro de 80. Ainda era pouco, pelo muito que sempre mostrou como jogador de altíssimo nível.

Carpegiani dirigiu com muita competência o Flamengo, campeão da Libertadores e do Mundial de clubes, em 1981. Lado a lado com o time, em todos os jogos, na América do Sul e no Japão, cobri o Flamengo nas duas conquistas mais importantes da história do futebol do clube. Carpegiani teve o comando seguro de uma equipe como o Flamengo até hoje não conseguiu formar igual: Raul, Leandro, Marinho, Mozer e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico.

O setentão Carpegiani merece muitos parabéns. Pelo que foi como jogador e técnico vitorioso, e pelo que é, como figura educada e de fino trato. Gosto sempre de dizer que o futebol me proporcionou muitas alegrias e uma delas é a de ter conhecido e convivido com esse notável profissional, exemplo para todas as gerações por ser competente e ético. Parabéns, Carpegiani.