A EMPOLGAÇÃO com a conquista mais importante da história do clube, mostrou o técnico do Botafogo que ninguém conhecia. Artur Jorge chorou, dançou e tomou cerveja no gramado, acenando a bandeira de Portugal: “É um dia especial, dos mais felizes de toda a minha vida”.

QUARTO EUROPEU e terceiro português campeão da Libertadores, Artur Jorge, ex-zagueiro de 52 anos, só havia ganho um título como técnico, o de campeão da Taça de Portugal 2023-24 com o Braga, onde nasceu: “Não sei como explicar minha felicidade de ser campeão com o Botafogo”.

NA CAMPANHA, o Botafogo ganhou a Libertadores com 58% de aproveitamento, 8 vitórias, 6 empates, 3 derrotas, a primeira em sua estreia (0 x 1 com a LDU) e saldo de 13 gols (30 x 17). Poucos sabem: antes de assumir, ele primeiro quis saber sobre a história do clube.

“TEMOS MUITA emoção dentro de nós, com esse feito enorme, histórico, épico. Como técnico, só tenho que me render a esses jogadores por sua qualidade humana. Que me desculpem, mas todos, sem exceção, foram autênticos animais de competição. Não conheci outros sequer parecidos”.

ARTUR JORGE também fez questão de ressaltar: “Só uma equipe com esse espírito, após a má sorte de ficar sem um companheiro desde o início, seria capaz de conseguir o que conseguiu. Nossos jogadores são uma fonte de energia inesgotável, sempre com o apoio dos torcedores”.

NA CONQUISTA inédita do Botafogo, Artur Jorge completou 52 jogos, com a 29ª vitória, 15 empates, 8 derrotas, desde junho. Quarto europeu, terceiro português campeão da Libertadores, depois do croata Mirko Jozic (1991 Colo-Colo), Jorge Jesus (Flamengo 2019) e Abel Ferreira (2020-2021 Palmeiras).

GABRIEL MILITO, técnico do Atlético desde março, perdeu a chance de se igualar a dois compatriotas, campeões fora da Argentina: Nery Pumpido, goleiro campeão do mundo em 86, técnico campeão da Libertadores 2002 com o Olímpia, e Edgardo Bauza (Paton), ex-zagueiro, campeão em 2008 com a LDU.

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