Não é preciso só reconhecer, é justo exaltar o trabalho do míster Jorge Jesus, ainda que seu aproveitamento tenha sido de 50% na primeira temporada no Flamengo, que herdou campeão carioca de Abel Braga. De permeio com a campanha avassaladora de tantos recordes no Brasileirão, ganho a quatro rodadas do fim, perdeu a Copa do Brasil.

DEPOIS de recuperar a Libertadores, ganhando a histórica final única e em campo neutro, a chance de reconquistar o Mundial de clubes parecia mais perto, mas o Flamengo não aproveitou, tornando ainda mais distante o longo tempo de quase 40 anos de espera. O resumo, no entanto, dá muito crédito ao trabalho do técnico português.

COM CERTEZA, as duas figuras mais ansiosas do Flamengo, na reta final de 2019, eram o técnico e o artilheiro. Depois do Brasileirão e da Libertadores, Jorge Jesus esperava que o Mundial fosse a abertura definitiva da porta para voltar à Europa, mas os dois títulos não chegaram a sensibilizar clube algum, muito menos os mais fortes, como ele queria.

O ARTILHEIRO Gabriel também vivia a mesma expectativa, mas a própria Inter, detentora de seus direitos, foi logo descartando a volta. Ele não deixou boas lembranças em Milão e em Lisboa, onde o Benfica também não o viu marcar mais de um escasso gol. Ao que tudo indica, a janela de transferências de janeiro não se abrirá para Jesus e Gabriel.

Foto: Matthew Ashton/Getty Images