A INTERTEMPORADA DOS ÁRBITROS termina nesta 6ª feira (5), véspera da abertura da 21ª rodada do Campeonato Brasileiro, visando à reciclagem em todos os níveis, incluído o psicológico, muito importante na preparação. A ideia é boa, mas não o suficiente para que a arbitragem melhore como se espera há tanto tempo.
OS ÁRBITROS PRECISAM TER RESPALDO de quem comanda o futebol, para que sejam respeitados, como se vê nos jogos de todos os campeonatos do mundo, ou pelo menos do mundo civilizado do futebol. É intolerável o que se tem visto nos estádios brasileiros, em jogos das competições promovidas pela CBF.
O CERCO DOS JOGADORES, ao árbitro e aos assistentes, reclamando de tudo, até de arremessos laterais, excedeu o limite da tolerância. Supõe-se que quem comanda deve dar o exemplo, mas os técnicos também estão enquadrados entre os infratores, punidos com advertências, quando não com expulsões, em vários jogos.
A DIFERENÇA ENTRE um jogo do Campeonato Brasileiro e um jogo da Libertadores ou da Sul-Americana é acentuada. O exemplo mais recente foi o de Atlético Mineiro 2 x 2 Palmeiras, em que o árbitro argentino se impôs com firmeza e autoridade, mantendo a distância, sem dar aos jogadores chance alguma de reclamação .
O ÁRBITRO BRASILEIRO está nivelado aos melhores do mundo; precisa é de respaldo para ter energia e autoridade para punir, de preferência com rigor na reincidência, muito constante. Que se acabe também, e de uma vez por todas, com o nocivo efeito suspensivo, um tipo de imoralidade que só existe no futebol brasileiro.
Foto: O tempo