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As duas vagas que restavam para as quartas de final da edição 59 da Libertadores foram confirmadas na noite desta quinta (30), pelo Boca Juniors, que ganhou (4 x 2) do Libertad, no Paraguai, depois de vencer (2 x 0) o jogo de ida em Assunção, e pelo Palmeiras, que mesmo derrotado (1 x 0), em São Paulo, garantiu a vaga pela vitória (2 x 0) em Assunção. 33.204 torcedores saíram da Allianz Arena sem comemorar a vaga com alegria.

O Palmeiras era o único invicto desde a fase de grupos e perdeu a invencibilidade com o gol do lateral-esquerdo Arzamendia, aos 11 do segundo tempo. O time jogou com 10 desde os três minutos, quando Felipe Melo provocou corte feio na perna do zagueiro Marcos Cáceres, mas o árbitro argentino German Delfino, que o havia punido com cartão amarelo, só o expulsou dois minutos depois quando viu a profundidade do corte.

OUTRAS EXPULSÕES – Nos acréscimos, o próprio zagueiro Marcos Cáceres e o atacante Deyverson também foram expulsos por se envolverem em mais uma confusão. O jogo também registrou choque sério do apoiador paraguaio Rodrigo Rojas e do atacante colombiano Miguel Borja, do Palmeiras, com o jogador do Cerro levando a pior e tendo que ser levado a um hospital na ambulância, que entrou em campo.

RECORDE – O Palmeiras não conseguiu estabelecer o recorde de jogos sem sofrer gol, permanecendo em nove, como nos anos 69 e 73. O time ficou distante do recorde da história do clube, de 12 jogos sem levar gol, em 1987.

PALMEIRAS x COLO COLO – Junto com São Paulo e Grêmioo Palmeiras é o time brasileiro com mais participações (18) desde a criação da Libertadores em 1960. Tem o elenco mais valioso, calculado no mercado de transferências, em R$350 milhões. Os jogadores mais valorizados são Lucas Lima (R$43 milhões) e Gustavo Scarpa e o capitão Dudu (R$36 milhões). O único título que ganhou foi em 1999, dirigido pelo seu atual técnico, o gaúcho Luiz Felipe Scolari.

Colo Colo tem 32 participações na Libertadores e só ganhou o título em 1991, vencendo (3 x 0) o Olímpia, em Santiago do Chile, depois de 0 x 0 no jogo de ida, em Assunção.

CRUZEIRO x BOCA – O Cruzeiro tenta o terceiro título da Libertadores, que ganhou em 1976 e 1997. Quinto da classificação geral da fase de grupos, eliminou o Flamengo nas oitavas, teve o melhor ataque (15) e aplicou a maior goleada (7 x 0) na Universidad de Chile, no Mineirão. Registrou o segundo maior público – 52.706 pagantes – da Libertadores 2018, no jogo de volta com o Flamengo, na noite de 29/8.

Em sua décima quinta participação, o Cruzeiro foi o campeão com melhor aproveitamento (88,46%) na história da Libertadores, ao ganhar seu primeiro título em 1976, com 11 vitórias, 1 empate, 1 derrota.

BOCA JUNIORS, décimo com mais participações (26 vezes), é o que mais disputou finais (10) – igual ao Peñarol -, e o segundo com mais títulos (6), com dois bi, em 77/78 e 2000/2001. É o time mais popular da Argentina e um dos jogadores mais famosos de sua história foi Paulinho Valentim, artilheiro do Campeonato Carioca de 1957, com cinco gols na final (6 x 2) com o Fluminense.

RIVER PLATE x INDEPENDIENTE – Segundo clássico mais acirrado da Argentina. O Independiente é o recordista de títulos (7) da Libertadores, mas faz 34 anos que ganhou o último, em 1984, depois do bi em 64-65 e do tetra em 72-73-74-75. O River Plate só ganhou três vezes a Libertadores, em 86, 96 e 2015. Sua história registra que Daniel Ortega, em 1966, com 17 gols, foi o maior artilheiro de uma única edição do torneio.

GRÊMIO x TUCUMAN – O campeão gaúcho vai jogar com o menos credenciado dos argentinos. Atual campeão, o Grêmio ganhou também em 83 e 95, e é o grande favorito para avançar às semifinais, diante do Tucuman, que participa pela segunda vez, no remodelado Estádio Monumental José Fierro, com 35 mil lugares, no norte do país.

  •  O FLAMENGO detém o recorde de maior público como mandante em uma única edição da Libertadores, com 516.382 pagantes, em seis jogos no Maracanã, quando ganhou o único título em 1981. Média de 86.063 pagantes por jogo.
  • O JOGO COM RECORDE de público foi Cruz Azul 3 x 0 River Plate, no colossal Estádio Azteca, da Cidade do México: 114.500 pagantes, na noite de 30 de maio de 2001.
  • O SÃO PAULO foi o campeão com a maior goleada em uma decisão: 5 x 1 na Universidad Católica de Chile, em 19 de maio de 1993.
  • O CORINTHIANS detém o recorde de maior goleada de um visitante: 7 x 2 no Deportivo Lara, no Estádio Monumental de Lara, no interior da Venezuela, na noite de 17 de maio de 2018.
  • O VASCO em 2001 e o SANTOS em 2007 foram os únicos com 100% de aproveitamento na fase de grupos.
  • SÓ DOIS BRASILEIROS foram campeões invictos da Libertadores, o Santos, em 1963, com três vitórias e quatro empates, e o Corinthians, em 2012, com oito vitórias e seis empates.
  • DOS QUATRO técnicos campeões em dois times, só dois brasileiros: Luiz Felipe Scolari em 95 no Grêmio e em 99 no Palmeiras, e Paulo Autuori em 97 no Cruzeiro e em 2005 no São Paulo.
  • SÓ QUATRO PAÍSES tiveram time em todas as 59 edições da Libertadores, de 1960 a 2018: Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai.
  • RENATO GAÚCHO é o único brasileiro campeão da Libertadores como jogador (1983) e técnico (2018), sempre pelo Grêmio.
  • ALBERTO SPENCER – 6/12/37 – 3/11/2006 – é o maior artilheiro da Libertadores com 54 gols, entre 1960 e 1972. Marcou 48 pelo Peñarol, campeão das duas primeiras, em 60 e 61, e seis gols pelo Barcelona, do Equador, onde nasceu.

Foto: Cesar Greco/ Ag. Palmeiras / Divulgação