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Tanto o líder Porto, com 60 pontos, quanto o vice-líder Benfica, com 59, tropeçaram neste primeiro sábado (7) de março e não houve mudança na classificação, faltando dez rodadas para o final do Campeonato Português. O Benfica foi ao estádio do Bonfim e ficou no 1 x 1 com o Vitória de Setubal, que marcou primeiro com o atacante baiano Carlinhos, e o meia português Pizzi empatou em cobrança de pênalti, no início do segundo tempo.

MAU BATEDOR – Depois de converter bem o primeiro pênalti, Pizzi perdeu a chance da virada do Benfica, ao chutar para fora o segundo pênalti que o árbitro João Pinheiro marcou aos 23 minutos. Não se sabe a origem do apelido, de vez que o nome de Pizzi, de 30 anos, nascido em Bragança, oitavo maior município do país, na região Nordeste, é Luis Miguel Afonso Fernandes. Foi o terceiro pênalti que ele não converteu no atual campeonato.

RESSUSCITAR – Inconformado com o resultado, que não traduziu o domínio do time, o técnico Bruno Lage, de 43 anos, nascido em Setubal, comentou ainda nos balneários (vestiários, em Portugal): “A Páscoa ainda está distante, mas o Benfica, com Jesus ou sem Jesus, precisa ressuscitar”. Carlos Vinícius Santos de Jesus – Carlinhos –, que fez o gol do Vitória de Setubal, é baiano de Camacan, município a 525 km da capital Salvador.

PRIMEIRO GOL – 43 mil torcedores saíram decepcionados do estádio do Dragão, onde o Porto fez 1 x 0 e cedeu o empate ainda no primeiro tempo, deixando de ampliar a vantagem na liderança. O zagueiro congolês Chancel Mbemba, de 25 anos, fez o gol do Porto aos 18 – o primeiro dele em Portugal -, e o atacante iraniano Mehdi Taremi, de 27 anos, empatou para o Rio Ave, que terminou a rodada em quinto lugar, aos 32 minutos

VAR DEMOROU – Os torcedores portistas ficaram ansiosos, tensos, nervosos, com a demora do árbitro Nuno Almeida na consulta ao VAR, aos 33 minutos do segundo tempo, depois que o atacante Marega marcou o segundo gol do Benfica. No cruzamento do lateral gaúcho Alex Telles, o atacante Tiquinho Soares, nascido em Souza, no sertão da Paraíba, estava impedido. A anulação do gol, após mais de cinco minutos, gerou muita polêmica.