Nem todos os árbitros dos jogos das onze rodadas tiveram a postura correta que deles se esperava. Ném é preciso estabelecer comparação com os dos principais campeonatos europeus. Não se vê na Inglaterra, Espanha e Itália, para citarmos os mais importantes, árbitro conversar com jogador nem jogador se dirigir ou pôr a mão no árbitro para contestar marcação.
O árbitro europeu não fala com o jogador; usa o cartão. O jogador sabe a que está sujeito, principalmente se for expulso, como aconteceu na Itália com Douglas Costa, que cuspiu na cara de adversário, e Paquetá, que deu tapa na mão do árbitro, ambos suspensos por quatro jogos. Sem o efeito suspensivo, vergonha que precisa acabar no futebol brasileiro.
É inaceitável o que se vê no Campeonato Brasileiro. O árbitro pressionado e pedindo calma aos jogadores, enquanto o lance é revisado no árbitro de vídeo. É também impossível aceitar o tempo de espera de sete minutos para a confirmação de um gol, validado pelo árbitro de campo e invalidado pela tecnologia. Uma demora que irrita o torcedor e tira o brilho do jogo.
Na Europa também não se vê, principalmente como em São Paulo e no Rio, policiais entrarem em campo no intervalo e no final para proteger a saída do árbitro. Nos países do primeiro mundo os jogadores são educados, desde cedo, para acatar as decisões da autoridade máxima do jogo. Os que não cumprem, sabem a que estão sujeitos. E as penas não são brandas nem têm a cobertura do efeito suspensivo. Bom repetir: vergonha que só existe no futebol brasileiro.
Foto: site O Jogo