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Um dia depois da premiação dos melhores do mundo, algumas declarações ainda criam polêmica em torno de nomes, enquanto também é anunciada a escolha dos piores. O técnico espanhol Ernesto Valverde, 54 anos, que lidera o campeonato no comando do Barcelona, saiu um pouco do seu hábito discreto de analisar o futebol e levantou a bola da discórdia: “É um prêmio que se chama O Melhor e o Messi, que é o melhor, não estava lá”.
CRISTIANO RONALDO – Com a foto de Luka Modric na capa, o jornal Sportske Novosti, de Zagreb, capital da Croácia, faz crítica a Cristiano Ronaldo: “O ego dele supera sua própria classe, e Cristiano quer sempre dizer que não há nada melhor que ele. E quando não é o melhor, não vai à festa para não ver o melhor receber o prêmio“.
PELÉ e RONALDO – O jornal croata fez questão de destacar também que Luka Modric – melhor da Copa e da eleição da Fifa -, não teve o reconhecimento de Cristiano Ronaldo, mas contou com os elogios do eterno Rei Pelé e do verdadeiro Ronaldo (o brasileiro), que tanto quanto ele brilhou na história do Real Madrid.
OS PIORES – Enquanto dava ampla cobertura à festa dos melhores, na noite de gala da Fifa, em Londres, o diário Marca – principal jornal esportivo da Espanha -, também escolheu, com mais de cem mil votos dos leitores, os piores de La Liga, como é tratado o Campeonato Espanhol. O mais votado (74%) como pior técnico foi o argentino Jorge Sampaoli.
FRACASSO – O jornal destaca que Sampaoli, mesmo dispondo de jogadores do talento de Messi e Aguero – artilheiros na Espanha e na Inglaterra -, não conseguiu fazer a Argentina render na Copa do Mundo. O segundo pior técnico, Vicenzo Montella, italiano, 44 anos, ex-atacante, não à toa está sem clube porque fracassou no Milan e no Sevilha.
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ARGENTINO – Entre os piores jogadores, o atacante argentino Luciano Vietto, 24 anos, ex-Racing, que não aprovou no Atlético de Madrid, que o emprestou ao Valencia, antes de cedê-lo ao time inglês, Fulham, onde está apagado. Outro em baixa e na seleção dos piores, é o atacante chileno Alexis Sanchez, ofuscado no Manchester United, após brilhar no Barcelona – 47 gols em 141 jogos – e no Arsenal – 80 gols em 166 jogos -, quando esteve entre os melhores da Europa.
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HUMILDE – Há doze anos dirigindo o Uruguai, nas últimas quatro Copas, Óscar Tabárez – técnico de 71 anos – pediu aos dirigentes que não façam busto em sua homenagem, pelo recorde de jogos no comando da seleção. Ele superou o alemão Sepp Herberger (167) e o dinamarquês Morten Olsen (166). Tabárez foi meio-campo e é treinador desde 1980.
NA COPA da Rússia, Tabárez passou a usar muletas e a ficar mais tempo sentado no banco de reservas. Ele contraiu a síndrome de Guillain-Barré, fraqueza muscular de aparecimento súbito, causada pela debilidade do sistema nervoso, com início nos pés e nas mãos. A síndrome ganhou o nome em homenagem aos médicos franceses Georges Guillain e Jean Alexandre Barré, que iniciaram as pesquisas em 1916.
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LUCAS PAQUETÁ – O técnico alemão Thomas Tuchel, 45 anos, ex-zagueiro e que assumiu o Paris Saint Germain em maio, assinando por duas temporadas, nega qualquer interesse em Lucas Paquetá. O treinador mantém no PSG, líder com 100% de aproveitamento após seis rodadas, o rodízio de jogadores e a escalação sempre alterada a cada jogo.
DESPEDIDA – O zagueiro Luisão, paulista de Amparo, anunciou nesta terça (25) a despedida do Benfica, após 15 anos – seis vezes campeão português, sete taças de Portugal e gols históricos como o da final do título de 2004-2005, 1 x 0 no Sporting -, ao sair do Cruzeiro em 2003, com a Tríplice Coroa de campeão mineiro, brasileiro e da Copa do Brasil.
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LUISÃO, 37 anos, 1,94m, é o capitão do Benfica, tido como um dos ídolos mais importantes da história do maior campeão de Portugal, e fez 47 jogos, com três gols pela seleção brasileira, de 2001 a 2011, ganhando a Copa América de 2004 e a Copa das Confederações de 2003 e 2005. Luisão já disputou mais de 500 jogos pelo Benfica.