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Em solenidade de altíssimo nível, no cenário do luxuoso Grand Palais Royal, hotel cinco estrelas de Paris, a 200 metros do Museu do Louvre, a norueguesa Ada Hegerberg, 23 anos, 1,77m, atacante bicampeã francesa e das três últimas Ligas de Campeãs da Europa, tornou-se na noite desta segunda (3) de dezembro de 2018, a primeira a receber a Bola de Ouro feminina, em festa promovida pela revista France Football, com a presença de duzentos convidados especiais.

 

Na votação das técnicas de seleções de todos os continentes, Ada Hegerberg superou a holandesa Lieke Mertens, 26 anos, 1,70m, da seleção da Holanda desde 2011 – 93 jogos, 39 gols -, eleita melhor do mundo em 2017, quando foi comprada pelo Barcelona, e Marta, 32 anos, 1,62m, alagoana de Dois Riachos, seis vezes melhor do mundo – cinco consecutivas -, recordista do futebol de mulheres e homens.

 

DEDICATÓRIA – Ada Hegerberg joga no Olympique Lyon, time da terceira maior cidade francesa, entre os que mais investem no futebol feminino, o que a levou, em boa parte do agradecimento ao receber o prêmio a dedicá-lo ao presidente Jean-Michel Aulas pelo trabalho que desenvolve. Ada também dedicou o prêmio a todas as jovens que praticam futebol no mundo inteiro, resumindo com um belo sorriso: “Acreditem sempre e muito em vocês. Não parem nunca”. Foi muito aplaudida.

 

SAIA JUSTA – Antes de receber a Bola de Ouro, Ada levou uma saia justa do DJ francês Martin Solveig, apresentador da festa, que lhe pediu para fazer Twerking – uma dança provocante, em que as dançarinas põem os quadris para trás e balançam bem a bunda, em posição agachada -, mas ela fechou a cara e deu resposta curta e grossa, bem contundente: “Não sei fazer isso”. Twerking, ritmo africano muito usado pela cantora Beyoncé, é sucesso desde que foi lançado no ano 2000, em Nova Orleans, cidade mais populosa do sudeste dos Estados Unidos, onde o ritmo que predomina é o jazz.