EM JOGO ELETRIZANTE, o Racing assumiu a liderança como único invicto do Grupo A, após duas rodadas, ao vencer o Aucas, do Equador, na noite desta 5ª feira (20), no estádio El Cilindro, de Buenos Aires, onde receberá o Flamengo, vice-líder do grupo, na primeira 3ª feira de maio (2). O Racing tem 6 pontos e saldo de 3 gols (5 a 2); o Flamengo, 2º, 3 pontos e saldo de 1 gol (3 x 2), e o Aucas, 3º, 3 pontos, sem saldo de gol (4 a 4).
O RACING FEZ 2 x 0 em cinco minutos, com os gols de cabeça do atacante argentino Maxi Romero, aos 12, e do meia argentino Juan Nardoni, aos 17, em jogada iniciada pelo peruano Pablo Guerrero, ex-Flamengo. O Racing poderia ter feito 3 x 0 aos 33, mas o árbitro uruguaio Cristian Ferreyra, com atuação correta, depois de marcar o toque do zagueiro Luis Cangá, do Aucas, foi chamado pelo VAR e não confirmou o pênalti.
O AUCAS voltou com tudo do intervalo e empatou em oito minutos, com os gols do ala Erick Castillo, após dribles curtos em dois marcadores na área, aos 3 minutos, e do zagueiro Luis Cangá, aos 11. Cangá teve curta passagem pelo Vasco e pediu para não renovar o contrato em 2022. O gol contra do zagueiro venezuelano Wilker Angel, aos 41, deu a segunda vitória ao Racing, líder e único invicto do Grupo A, com o Flamengo em 2º.
EM JOGO DE SETE cartões amarelos e dois vermelhos, o árbitro uruguaio Cristian Ferreyra advertiu também os técnicos Fernando Gago, ex-volante argentino de 37 anos, campeão no Boca, Mundial sub-20 e Jogos Olímpicos, e Cesar Farias, venezuelano de 50 anos, que não foi jogador, 4º com a seleção da Venezuela na Copa América de 2011. O meia Maxi Moralez, do Racing, foi expulso aos 33, e o zagueiro Aubrey David, do Aucas, aos 48, ambos no 2º tempo.
MUDANÇA DE NOME DO ESTÁDIO
A FIFA REALIZA nesta 6ª feira (21) o sorteio dos grupos do Mundial sub-20, entre 20 de maio e 11 de junho, que a Argentina promoverá em substituição à Indonésia, que perdeu a sede por se recusar a receber a seleção de Israel. Os jogos serão nas cidades de La Plata, Santiago del Estero, San Juan e Mendoza, que teria que mudar o nome do estádio Malvinas Argentinas para Estádio de Mendoza.
NO ENTANTO, o representante argentino na reunião desta 5ª (20), na sede da Fifa, em Zurique, Suíça, negou que tal pedido tenha sido feito. Ex-presidente do San Lorenzo, um dos clubes tradicionais do futebol argentino, Matias Lammens, empresário e político, ministro do Esporte e Turismo desde 2019, a convite de Alberto Fernandez, presidente da República, foi categórico: “Não é verdade e não aceitaríamos em hipótese alguma a troca do nome do estádio”.
Foto: SuperEsportes e Flamengo