OS MINUTOS DE ACRÉSCIMOS têm sido muito comentados não só pelos torcedores, mas pelos observadores da Copa do Mundo de 2022. Até esta 6ª feira (25), quando quatro jogos abriram a segunda rodada da fase de grupos, 20 jogos foram realizados e a média de acréscimos é de 14 minutos por jogo.

O ÁRBITRO BRASILEIRO Raphael Claus, paulista de 43 anos, estreante em Copa, foi o que mais tempo acrescentou a um jogo: 29 minutos, sendo 14 pelo atendimento ao goleiro Alireza Beiranvand, de 30 anos, que sofreu concussão na derrota do Irã para a Inglaterra por 6 x 2. Nos 16 jogos da 1ª rodada, 226 minutos de acréscimos.

NA VIRADA DA ARÁBIA SAUDITA sobre a Argentina por 2 x 1, o tempo de jogo foi de 111 minutos. Além de um minuto de acréscimo em cada substituição, a Fifa decidiu que o tempo de acréscimo pela consulta ao VAR, que pode intervir não só nos lances de gol, mas também de agressão, não pode ser limitado.

A COMEMORAÇÃO DO GOL também está sendo incluída no tempo de acréscimo do jogo. O quinto árbitro foi orientado pelo ex-árbitro Pierluigui Collina, presidente da comissão de arbitragem da Fifa, a parar o cronômetro, após a bola ir às redes, e só voltar a ligar no momento em que for dada a nova saída.

PRESIDENTE da comissão de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol, de maio de 2019 a novembro de 2021, o ex-árbitro gaúcho Leonardo Gaciba, contratado pelos canais ESPN, fez uma observação durante o programa SportCenter: “A Fifa esqueceu de incluir a cera no tempo de acréscimo. Alguns jogadores excedem”.

Foto: UOL