Foto: Soccer Laduma
Dois dias depois de completar 59 anos, o técnico Joachim Low anunciou, nesta terça (5), o início da renovação da seleção da Alemanha, que vai tentar se igualar ao Brasil com a quinta estrela de campeã do mundo em 2022 no Catar. Campeão mundial em 2014 no Maracanã e campeã da Copa das Confederações em 2017 na Rússia, a Alemanha fez péssima campanha na Copa de 2018, eliminada logo na primeira fase. Agora então o técnico decidiu mudar para voltar a ser campeão com a renovação do elenco.
OS PRIMEIROS – Dois zagueiros e um atacante foram os primeiros a saber que não voltarão a ser convocados, decisão que o treinador comunicou pessoalmente a cada um e com a maior franqueza. Todos entenderam e consideraram o gesto de alto nível pela lealdade como foram avisados. Nenhum deixou transparecer aborrecimento com Joachim Low, ex-meia entre 78 e 95, que iniciou como assistente em 2004 e dois anos depois se tornou o técnico, ao assumir o comando da seleção em 2006.
Jerome Boateng – zagueiro, 30 anos, 1,92m, é do Bayern de Munique, depois de jogar pelo Hertha Berlin em 2006-07. Estreou na seleção em 2008 e fez um gol em 76 jogos.
Thomas Muller – atacante, 29 anos, 1,86m, é do Bayern de Munique, seu único time, desde a base em 2006. Disputou 472 jogos e marcou 182 gols. Desde 2010 na seleção, 38 gols em 100 jogos.
Matts Hummels – zagueiro, 30 anos, 1,91m, é do Bayern de Munique, seu único time desde 2006. Estreou na seleção em 2010 e disputou 70 jogos, marcando 5 gols.
MANTIDOS – O técnico Joachim Low antecipou que estão mantidos: Manuel Neuer, goleiro de 32 anos, 1,93m, do Bayern de Munique e na seleção desde 2009. Matthias Ginter, zagueiro de 25 anos, 1,89m, do Bayern de Munique e da seleção desde 2014. Toni Kroos, meia de 29 anos, 1,83m, do Real Madrid e da seleção desde 2014, com mais de 200 jogos. JulianDraxler, meia de 25 anos, 1,87m, do PSG desde 2017 e desde 2012 na seleção, e o volante Sami Khedira, de 31 anos, desde 2015 na Juventus e na seleção desde 2012.
Bom lembrar: a Alemanha foi campeã do mundo em 1954, 1974, 1990 e 2014. Há outra seleção que também vai tentar a quinta estrela na Copa de 2022, a da Itália, que pela primeira vez, depois de sessenta anos, ficou fora em 2018. Antes do Brasil (58-62), os italianos foram os primeiros a ganhar duas Copas consecutivas (34-38) e depois conquistaram as de 82 e 2006.