Mesmo sem fazer grande exibição, o Santos manteve a liderança do Grupo G da Libertadores com seis pontos, ao vencer (1 x 0) o Delfin, do Equador, na noite de ontem (10), no estádio da Vila Belmiro, depois da virada (2 x 1) sobre o Defensa y Justicia, na Argentina. O gol foi do zagueiro Lucas Veríssimo, de cabeça, aos 30 do primeiro tempo, após falta cobrada pelo meia uruguaio Carlos Sanchez, por sinal, os dois melhores do jogo, sem público.

LUCAS VERÍSSIMO, autor do gol, é paulista de Jundiaí, 24 anos, 1,89m, titular do Santos desde 2015 e marcou seu sexto gol em 154 jogos. Nas cogitações do Atlético Mineiro, por sugestão do técnico argentino Jorge Sampaoli, que o dirigiu em 2019 no Santos, Lucas Veríssimo pediu que o clube valorize mais seus jogadores. O Santos fará o terceiro jogo na Libertadores 2020, terça (17), de novo na Vila Belmiro, com o Olímpia, do Paraguai, que joga nesta quarta (11), em Assunção, com o Defensa y Justicia.

SANTOS – Everson, Pará, Lucas Veríssimo, Luan Peres e Felipe Jonatan; Jobson, Diego Pituca e Carlos Sanchez (Evandro); Soteldo, Sasha (Artur Gomes) e Kaio Jorge (Yuri Alberto). Técnico -Jesualdo Ferreira, português de 73 anos. Foi a quinta vitória do Santos em onze jogos com times do Equador, 43 gols marcados e 27 sofridos. O jogo de volta com o Delfin será dia 9 de abril no estádio Jocay – 18 mil lugares -, em Manta, cidade portuária a 490 km da capital Quito.

SEM PÚBLICO – A vitória de 1 x 0 do Santos sobre o Delfin, na noite de ontem (10), na Vila Belmiro, foi com portões fechados porque na noite de 28 de agosto de 2018, no Pacaembu, torcedores do Santos entraram em conflito com PMs, após o 0 x 0 com o Independiente, que resultou na eliminação. O Santos havia perdido (3 x 0) o jogo de ida em Buenos Aires. A Confederação Sul-Americana puniu o Santos com jogo sem público.

SETE CARTÕES – Santos 1 x 0 Delfin teve boa atuação do jovem árbitro peruano Kevin Ortega, de 27 anos, que aplicou sete cartões amarelos, quatro em jogadores do Santos – Lucas Veríssimo, Luan Peres, Felipe Jonatan e Jobson – e também no técnico Jesualdo Ferreira, que estava tenso e reclamou muito. O goleiro Alain Baroja, do Delfin, venezuelano de 30 anos, também ficou nervoso após falhar no gol e foi advertido com cartão amarelo.

Foto: UOL Esporte