Primeiro brasileiro bicampeão da Libertadores e Mundial de clubes, em 1962 e 1963, o Santos voltou a ser campeão em 2011 e se vencer o Boca, na noite de hoje (13), na Vila Belmiro, estará em condições de estabelecer, na final do dia 30 com o Palmeiras, no Maracanã, o recorde de conquistas dos times brasileiros no maior torneio sul-americano com o quarto título. O São Paulo foi bicampeão em 1992 e 1993, e em 2005, e o Grêmio foi campeão em 1985, 1995 e 2017.
SÓ A VITÓRIA – O Santos só será finalista se vencer. Empate, com um ou mais gols, classifica o Boca. A vaga será decidida em pênaltis, se os times repetirem o 0 x 0 da semana passada em Buenos Aires. Bom dizer: nas oitavas de final, o Boca eliminou o Internacional nos pênaltis (5 x 4), depois de 1 x 0 para cada time. O Boca não treinou cobrança de pênalti antes de viajar a Santos, e sábado (9), no empate com o Argentinos Jrs (2 x 2), pela Copa Maradona, Ramon Ábila chutou um pênalti fora.
BRASIL x ARGENTINA EM 15 DECISÕES
Desde a primeira Libertadores, em 1960, os argentinos ganharam nove decisões e os brasileiros venceram seis: em 1963, o Santos ganhou do Boca. Em 1976, em sua primeira final com equipe brasileira, o River perdeu para o Cruzeiro, o que se repetiria em 2019, derrotado (2 x 1 de virada) pelo Flamengo, na primeira decisão em jogo único e em estádio neutro. Em 1992, o São Paulo ganhou do Newell’s Old Boys. Em 2012, o Corinthians venceu o Boca, e em 2017 o Grêmio ganhou do Lanús.
O PALMEIRAS foi o primeiro a perder decisão com os argentinos, em 1968, para o Estudiantes de La Plata. Em 1974, o São Paulo perdeu para o Independiente. Em 1977, o Boca venceu o Cruzeiro. Em 1984, o Independiente ganhou do Grêmio. Em 1994, o Velez Sarsfield impediu que o São Paulo fosse o primeiro tricampeão. Em 2000, o Boca venceu o Palmeiras; em 2003 ganhou do Santos, e em 2007 derrotou o Grêmio, que em 2009 perdeu a final para o Estudiantes de La Plata.
SÓ DUAS DECISÕES ENTRE BRASILEIROS
Se o Santos vencer o Boca, na noite desta quarta (13), na Vila Belmiro, disputará a terceira final (inédita), entre brasileiros. As duas primeiras foram consecutivas: em 2005, o São Paulo venceu o Athletico Paranaense, que levou o jogo para o estádio Beira Rio, em Porto Alegre, porque na época seu estádio Joaquim Americo não tinha capacidade mínima exigida para 40 mil torcedores. 1 x 1 no primeiro jogo, em Curitiba, e São Paulo 4 x 0, no Morumbi.
O SÃO PAULO perdeu a chance de ser o primeiro brasileiro com quatro títulos da Libertadores, na decisão de 2006 com o Internacional: depois do 1 x 1 no Morumbi, foi derrotado (2 x 1) no Beira Rio, em Porto Alegre. Dirigindo o Internacional, com a mesma competência dos dias atuais, o técnico Abel Braga entrou para o grupo seleto de treinadores campeões, no mesmo ano, da Libertadores e do Mundial de clubes, ao derrotar (1 x 0) o todo-poderoso Barcelona.
COMO SERÁ DIA 30, no Maracanã: terceira final entre brasileiros ou décima sexta final entre brasileiros e argentinos? Nada é mais importante que sua opinião, que tanto nos estimula como seguidor (a) do nosso trabalho.