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Com quatro classificados em primeiro lugar – Flamengo, Palmeiras, Santos e Grêmio -, e Athletico Paranaense e Internacional em segundo lugar -, o Brasil aguarda o sorteio de hoje (23) do mata-mata das oitavas de final, com os jogos de ida entre 4 e 26 de novembro, e os de volta, nos dias 1 e 3 de dezembro. Com as mudanças feitas pela Conmebol, equipes do mesmo país podem se enfrentar, assim como as que se classificaram no mesmo grupo, caso de Grêmio e Internacional.

FINAL NO MARACANÃ – Os oito que se classificarem, darão sequência ao mata-mata nas quartas de final, com os jogos em dezembro, os de ida nos dias 8 e 10, e os de volta nos dias 15 e 17, a uma semana do Natal. As semifinais serão em janeiro de 2021, com os jogos de ida nos dias 5 e 6, e os de volta nos dias 12 e 13. A Confederação Sul-Americana de Futebol ainda não fixou a data da histórica primeira final da Libertadores no Maracanã, que será marcada entre os dias 20 e 30 de janeiro.

FLAMENGO – Em sua décima sexta Libertadores, o Flamengo está participando pela terceira vez consecutiva, repetindo em 2018, 2019 e 2020, o que só havia conseguido em 1981, 1982 e 1983. Campeão pela primeira vez em 1981, só voltou a ganhar o título em 2019, primeiro ano em decisão única e em estádio neutro. Primeiro do Grupo A, classificou-se com 15 pontos e saldo de seis gols (14 a 8), 4 vitórias, e a única derrota (5 x 0) para o Independiente del Valle, do Equador, segundo do Grupo A.

PALMEIRAS – Com 16 pontos – 5 vitórias, 1 empate, saldo de 15 gols (17 a 2) – fez a melhor campanha da fase de grupos, invicto, em sua vigésima participação, com a quinta classificação consecutiva, recorde que divide com Grêmio e  São Paulo. A única vez que conquistou a Libertadores foi em 1999, quando a decisão era em dois jogos: perdeu para o Deportivo Cali (1 x 0), na Colômbia, e venceu em São Paulo, nos pênaltis (4 x 3), depois de ganhar (2 x 1) nos 90 minutos. O segundo foi o Guarani (Paraguai).

SANTOS – Em sua décima quinta participação, o Santos foi o segundo melhor brasileiro na fase de grupos, invicto, com 16 pontos – 5 vitórias, 1 empate, saldo de cinco gols (10 a 5) -, e como primeiro brasileiro bicampeão (62-63), tentará o quarto título, nove anos depois do último que conquistou em 2011. Divide com o Grêmio (83, 95, 2017) e o São Paulo (92, 93, 2005)      o recorde brasileiro de três conquistas da Libertadores. O segundo foi o Delfin, da cidade de Manta (Equador).

GRÊMIO – No 1 x 1 da noite de ontem (22) com o América de Cali, na Arena Grêmio, confirmou o primeiro lugar do Grupo E, com 11 pontos – 3 vitórias, 2 empates, 1 derrota, saldo de três gols (6 a 3) -, em seu recorde de cinco participações consecutivas, desde 2016, e está disputando a Libertadores pela vigésima vez. Campeão em 1983, quando comemorou 80 anos de fundação, 95 e 2017, é o time gaúcho com mais conquistas do maior torneio de clubes das Américas.

INTERNACIONAL – Mesmo com a derrota (2 x 1, de virada) da noite de ontem (22), em Santiago, para a Universidade Católica do Chile, o Internacional conseguiu o segundo lugar do Grupo E, com 8 pontos – 2 vitórias, 2 empates, 2 derrotas, saldo de dois gols (8 a 6) -, ficando com menos três pontos que o Grêmio, em sua décima terceira participação, quarta consecutiva. O Internacional tentará ganhará a Libertadores pela terceira vez, depois de ter sido campeão em 2006 e em 2010.

ATHLETICO PARANAENSE – Em sua sétima participação, segunda consecutiva, perdeu o primeiro lugar do Grupo C para o Jorge Wilstermann, da Bolívia, por 1 gol, depois de empatar em pontos (10), vitórias (3), empate (1), derrotas (2). O saldo de gols do Jorge Wilstermann foi de três (8 a 5) e o do Athletico Paranaense, de dois gols (8 a 6). Sua melhor campanha foi em 2005, perdendo a decisão para o São Paulo (1 x 1 e 4 x 0), na primeira e única final entre brasileiros.

O MAIOR CAMPEÃO – Dos 25 times campeões da Libertadores desde 1960, nenhum conseguiu o feito do Independiente, de Buenos Aires, único que disputou sete finais e ganhou todas, e também o único com quatro títulos consecutivos: 64 (invicto)-65, 72-73-74-75, e 1984. Dezesseis vezes campeão argentino, tem entre seus jogadores extraordinários, os notáveis Sastre, Pastoriza, Bertoni, Diego Milito, Sergio Aguero e o ponta-esquerda Raimundo Orsi, campeão carioca em 39 pelo Flamengo. O segundo maior campeão é o Boca, com 6 títulos, e o Peñarol, campeão das duas primeiras Libertadores (60-61), é o terceiro, com 5 títulos.

EMPATE DO GRÊMIO – Já classificado em primeiro no Grupo E, o Grêmio só conseguiu empatar (1 x 1) com o América de Cali, na noite de ontem (22), na Arena Grêmio, onde o goleiro venezuelano Joel Graterol, de 23 anos, 1,82m, defendeu pênalti do meia Robinho, e a seguir o zagueiro argentino Kannemann fez gol contra, aos 7 minutos, e foi expulso aos 47, em jogo com 9 cartões amarelos e 1 vermelho, e 11 minutos de acréscimos, que o Grêmio conseguiu empatar aos 54 minutos, com o gol de pênalti de Diego Souza. Kannemann está suspenso do primeiro jogo das oitavas de final.

DERROTA DO INTER – O Internacional se classificou em segundo no Grupo E, mas levou susto e virada (2 x 1) da Universidad Católica do Chile, na noite de ontem (22), no estádio San Carlos Apoquindo, em Santiago. Os gols foram de argentinos: o meia D’Alessandro, em seu nonagésimo jogo na Libertadores, fez de pênalti o do Inter, aos 23, e aos 26, o atacante Zampedri empatou, e marcou, aos 43 do segundo tempo, de bicicleta, o da virada do time chileno. O lateral Rodinei e o zagueiro argentino Victor Cuesta, advertidos com o terceiro cartão amarelo, estão suspensos do primeiro jogo do Inter nas oitavas de final.

Foto: Isto É