NESTA 4ª FEIRA, 14 de junho de 2023, a seleção brasileira completa seis meses e cinco dias sem técnico, segundo período mais longo de sua própria história, desde o sábado, 21 de junho de 1986, eliminada pela França, no estádio Jalisco, em Guadalajara. Carlos Alberto Silva só foi anunciado oito meses e três semanas depois como novo técnico, ganhando 29 dos 46 jogos, entre 28/3/87 e 12/10/88, quando conquistou o torneio do bicentenário da Austrália.
OS SEIS MESES E CINCO DIAS sem técnico são contados desde a 6ª feira, 9 de dezembro de 2022, quando o Brasil foi eliminado nos pênaltis pela Croácia, no último jogo de Tite, terceiro a dirigir a seleção em duas Copas consecutivas, depois de Zagallo em 70-74 e Telê Santana em 82-86. Ramon Menezes, da Sub-20, será o técnico interino, sábado (17) e 3ª (20), com a Guiné e o Senegal, depois de perder o primeiro amistoso para o Marrocos (2 x 1), em 25 de março.
O PRESIDENTE da Confederação Brasileira de Futebol não quer anunciar o novo técnico, preferindo aguardar que se esgote o prazo para contratar Carlo Ancelotti, por mais que o técnico italiano tenha dito que continuará no Real Madrid até o fim do contrato, em julho de 2024. A demora na decisão aumenta a especulação, sem que seja possível cravar o segundo nome da preferência. A perda de tempo com a indefinição só está causando prejuízo à seleção.
COM AS PRINCIPAIS seleções disputando a fase de grupos da Eurocopa de junho de 2024 na Alemanha, a seleção brasileira não conseguiu adversário de ponta para os amistosos das datas Fifa. A Confederação Brasileira de Futebol só usou uma data de março, e agora, nas de junho, vai jogar com Guiné, 115ª posição, e Senegal, 18ª, seleções inexpressivas no ranking da Fifa, em que o Brasil caiu para 3º, perdendo a liderança para a campeã Argentina, e o 2º lugar para a vice-campeã França.
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