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VOLTA REDONDA e FLUMINENSE fazem neste domingo (12), no Estádio da Cidadania, o primeiro jogo da semifinal, em que o vencedor decidirá o título de 2023 com Vasco ou Flamengo. Será o 70º confronto dos times no Campeonato Carioca, com 45 vitórias do Fluminense, 14 do Volta Redonda e 10 empates.

O VOLTA REDONDA, 4º com 20 pontos, garantiu a vaga com a derrota do Botafogo, 5º com 19, após perder para a Portuguesa por 1 x 0, o que não tira o mérito da campanha da equipe do técnico goiano Rogerio Corrêa, ex-zagueiro de 44 anos. O Volta Redonda teve o ataque mais positivo (27) e o artilheiro Lelê (12).

ROGERIO CORRÊA assumiu o Volta Redonda em 21 de março de 2022 na Série C do Brasileiro, na Copa Rio e na Série B do Carioca. Ele criou um padrão de jogo para o time, ressalta o meia carioca Luciano Naninho, de 30 anos, um dos pontos de equilíbrio da equipe: “O Rogério é simples, direto, objetivo e claro nas instruções”.

“O VOLTA REDONDA vai precisar de muito empenho e atenção para tirar a vantagem do Fluminense, que joga por dois resultados iguais” – diz o técnico Rogerio Corrêa. Depois de alcançar o objetivo de resgatar a autoestima e de recolocar o time entre os cinco melhores, ele vê o Volta Redonda ainda mais motivado.

O FLUMINENSE ganhou a Taça Guanabara com 25 pontos, 8 vitórias, 1 empate, e uma das duas derrotas foi para o Volta Redonda por 1 x 0, o que reforça o conceito do técnico mineiro Fernando Diniz, de 48 anos: “É um adversário bem preparado, que respeitamos e temos certeza de que nos exigirá muito nos dois jogos”.

FERNANDO DINIZ foi um meia de quatro títulos: campeão paulista de 96 no Palmeiras e 97 no Corinthians; carioca de 2002 no Fluminense e mineiro de 2004 no Cruzeiro. Ele destaca que aprendeu tanto em campo quanto com os técnicos: “As lições, jogando e nas orientações recebidas, foram preciosas”.

MELHOR TÉCNICO do Campeonato Paulista de 2016 e do Campeonato Carioca de 2019, Fernando Diniz ganhou a Série A3 e a Copa Paulista de 2009 com o Votoraty, e de 2010 com o Paulista de Jundiaí. E destaca: “A Taça Guanabara, com boa virada sobre adversário de respeito, aumentou a motivação do Fluminense nas semifinais”.

É CONSENSO DA MAIORIA dos observadores: os times que Fernando Diniz dirige preservam o toque de bola e evitam chutões, mesmo nos momentos de mais pressão do adversário. Ele exige muito do goleiro nos treinos e revela: “O goleiro deixou de usar só as mãos. O goleiro precisa ter muita habilidade com os pés”.

VOLTA REDONDA x FLUMINENSE será apitado por Yuri Elino Cruz, de 30 anos, professor de educação física. Carlos Henrique Lima, de 33 anos, militar, e Karen Soares Augusto, de 33 anos, engenheira química, são assistentes desde janeiro de 2016. VAR: Carlos Eduardo Braga; assistentes, Philip Bennett e Silbert Sisquim.

O SEGUNDO JOGO da semifinal será sábado (18), no Maracanã. A primeira semifinal Vasco x Flamengo, amanhã (13), e a segunda, domingo (19), com a vantagem do Vasco, 2º colocado na Taça Guanabara, de dois resultados iguais.

Foto: GE