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O JOGO SERIA COM PORTÕES FECHADOS, em virtude dos casos de racismo, mas a União Europeia de Futebol (Uefa) decidiu abrir a Arena Puskas, em Budapeste, só para jovens estudantes, que viram neste primeiro sábado de junho (4) a Hungria vencer a Inglaterra por 1 x 0 e quebrar tabu de 60 anos, além de interromper a maior sequência invicta dos ingleses, com 18 vitórias, 4 empates e só 6 gols sofridos. As duas seleções estrearam na Liga das Nações 2022-23.

A ÚLTIMA VITÓRIA DA HUNGRIA sobre a Inglaterra havia sido na 5ª feira, 17 de maio de 1962, na fase de grupos da 7ª Copa do Mundo, por 2 x 1, no estádio El Teniente, da cidade de Rancágua, no Chile. Desde então, as duas seleções se enfrentaram em 15 jogos, com 12 vitórias dos ingleses e 3 empates. No jogo de hoje (4), cada grupo de 10 jovens estudantes húngaros entrava, sem pagar ingresso, com um adulto monitor. A Arena Puskas, homenagem ao maior craque húngaro e um dos maiores do mundo, recebeu 40 mil jovens estudantes.

O PLACAR DE 1 x 0 REFLETIU BEM o equilíbrio do jogo, com o goleiro húngaro Péter Gulácsi, de 32 anos, do Lepzig, 4º do último Campeonato Alemão, e o goleiro inglês Jordan Pickford, de 28 anos, do Everton, de Liverpool, 16º da última Premier League, se sobressaindo com grandes defesas. Pickford foi na bola, no pênalti convertido aos 21 do 2º tempo pelo atacante Szoboszlai, artilheiro do alemão Leipzig. Os observadores acreditam que a derrota abalará a Inglaterra nos jogos seguintes do Grupo 3, com Alemanha e Itália.

O TÉCNICO DA SELEÇÃO HÚNGARA é o ex-zagueiro italiano Marco Rossi, de 57 anos, que vive na Hungria desde 2014, quando assumiu o Honved, e passou a técnico da seleção em junho de 2018. Hungria 1 x 0 Inglaterra foi bem apitado pelo português Artur Manoel Soares Dias, de 42 anos, natural de Vila Nova de Gaia, uma das belas cidades da região metropolitana do Porto. Ele marcou 13 faltas (6 da Inglaterra).

Foto: MSN / Eddie Keogh – The FA/The FA via Getty Images / UOL / The Herald Journal