SUÍÇA E ITÁLIA iniciam neste sábado (29) o mata-mata das oitavas de final da 17ª Eurocopa, diante de 74.475 torcedores, lotação máxima do Estádio Olímpico de Berlim, onde também será disputada a grande final de 17 de julho.

A SUÍÇA foi uma das sete que não perderam na fase de grupos, com 1 vitória, 2 empates e saldo de 2 gols (5 a 3), em 2º lugar no Grupo A, e a Itália, em 2º no Grupo B, com 1 vitória, 1 empate, 1 derrota, uma das seis com saldo de gol zerado (3 a 3).

A ITÁLIA, campeã em 1968 e em 2020, tenta se igualar à Espanha, única campeã duas vezes consecutivas, em 2008 e 2012, depois do primeiro título, em 1964, quando goleou a Itália por 4 x 0, placar mais amplo das decisões da Eurocopa.

A SUÍÇA não se classificou nas nove primeiras Eurocopas (1960 a 1982), e na mais recente, em 2020, foi eliminada nas quartas de final. Nos últimos 11 jogos, a Suíça não venceu a Itália, e no geral, 29 vitórias da Itália, 7 vitórias da Suíça e 24 empates.

A ITÁLIA é dirigida desde agosto de 2023 por Luciano Spalletti, ex-atacante de 65 anos, de Certaldo, província de Florença, na bela região da Toscana. Assumiu a seleção após ganhar o título italiano de 2022-23 com o Napoli, campeão após 33 anos.

A SUÍÇA é treinada desde setembro de 2022 por Murat Yakin, ex-zagueiro de 49 anos, descendente de turcos, que disputou 49 jogos pela seleção suíça e participou da Eurocopa de 2004. Ele garante: “Respeitamos a Itália, mas vamos avançar às quartas”.

A ITÁLIA usou uniforme branco, cor do estandarte real e imperial do país, de 1880 a 1946. O uniforme azul começou a ser usado em 1922. A seleção italiana disputou seis finais de Copas do Mundo e ganhou quatro, sendo a primeira bicampeã (1934-38).

A SUÍÇA tem camisa vermelha, cor da bandeira de Berna, capital do país, representando o sangue de Cristo, e a cruz branca, simbolizando o cristianismo, desde que a Suíça passou a integrar o Império Romano.

SUÍÇA x ITÁLIA será apitado por Szymon Marciniak, empresário industrial polonês de 43 anos, natural da pequena cidade de Plock, a 113 km da capital Varsóvia. Ele foi o árbitro da final da Copa do Mundo de 2022 e da Liga dos Campeões de 2022-2023.

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