Não há qualquer fundamento nas especulações do interesse do Newcastle, próximo a ser o clube mais rico do Reino Unido, no técnico Jorge Jesus, que ainda trata da renovação com o Flamengo. Só há três nomes nas cogitações do clube inglês: os do argentino Maurício Pochettino, o mais cotado; do espanhol Rafael Benitez, e do italiano Massimiliano Allegri.
JORGE JESUS, de 65 anos, perdeu o mercado europeu, até mesmo em Portugal, onde dirigiu o Sporting de Lisboa, de 2015 a 2018, ganhando a Copa da Liga 2017-18, quando saiu para o Al-Hilal, da Arábia Saudita. O único time de expressão que Jorge Jesus comandou foi o Benfica, com os títulos nacionais de 2009-10, 2013-14 e 2014-15.
SEM EXPLICAÇÃO – Nunca foi bem explicada a saída de Jorge Jesus do Benfica, assim como a falta de interesse por ele do arquirrival Porto, as duas forças portuguesas. Na leitura diária obrigatória dos jornais europeus, há tempos vi matéria em A BOLA, de que a maioria no Benfica não queria que voltasse ao clube. Só faltou revelar o motivo.
PRÓXIMO DO ACERTO – Os dirigentes do Flamengo continuam tratando do acerto para a renovação, na expectativa de que o técnico desista da ideia de quase o dobro do que recebia. Sem saber quando volta, o futebol já sofre com perdas, que poderão ser ainda maiores, e não é crível que o clube ceda, ainda mais agora, que já cogita de redução de salários.
JORGE JESUS, é bom que fique bem claro, é técnico sem mercado na Europa. O Flamengo foi sua tábua de salvação. Sua e de seus assistentes, que dizem ser sete, todos ganhando com base no euro, embora trabalhem no Brasil. Se não acertar a permanência no Flamengo, Jesus e seus assistentes não terão outra alternativa, se não a de recorrer ao auxílio-desemprego do governo português.
Foto: Antonio Lacerda/EFE