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A Recopa Sul-Americana que o Flamengo ganhou, com todos os méritos, ao vencer (3 x 0) o Independiente del Valle, do Equador, na noite de ontem (26), foi o primeiro dos seus seis títulos internacionais no Maracanã. Desde 1981, com  seu ex-volante Paulo Cesar Carpegianni – único a ganhar Libertadores e Mundial de clubes no mesmo ano -, o Flamengo depois foi campeão da Copa Ouro Sul-Americana (1996), da Copa Mercosul (1999) e da Libertadores (2020). A final da Recopa Sul-Americana registrou R$5.396.997,50, com 64.504 pagantes.

PREVISÃO FÁCIL – Bem antes de ganhar a Supercopa do Brasil, no jogo único com o Athletico Paranaense, não tive dúvida em escrever que o Flamengo conquistaria os três títulos, o que se confirmou nas finais da Taça Guanabara e da Recopa Sul-Americana, na noite de ontem (26). Do ponto de vista técnico, o Flamengo está em nível superior e reúne todas as condições para repetir na sequência de 2020 os feitos expressivos que alcançou em 2019. 

CINCO DOS SEIS – Dos novos investimentos, o Flamengo colocou em campo na noite de ontem (26), cinco dos seis contratados em 2020, a partir da nova zaga, com Leo Pereira e Gustavo Henrique. Nem mesmo a expulsão de Willian Arão, que sacrificou Pedro, aos 26 minutos, em seu primeiro jogo como titular, alterou a estrutura. Tiago Maia, ainda que carente de mais adaptação e ajuste, entrou e supriu bem o meio, marcando e apoiando.

FILA DE ESPERA – Bom ressaltar que o Flamengo não teve Rodrigo Caio e Bruno Henrique, titulares absolutos, de volta assim que estiverem recuperados. E na fila de espera, os opcionais Michael e Pedro Rocha. A estreia na Taça Rio, depois de amanhã (29), com a Cabofriense, abre espaço para que o técnico possa fazer novas observações, e movimentar os que precisam ter ritmo de jogo, para entrar sempre que houver uma necessidade emergente. 

GOLS DE GERSON – Nenhuma novidade em que Gabriel, seis gols em seis jogos este ano, tenha feito 1 x 0 aos 19 minutos, aproveitando bem a falha do zagueiro Segovia na bola mal atrasada para o goleiro Pinos. Quem precisava de gols mesmo era Gerson, que fez os dois do segundo tempo, aos 17, em jogada de Gabriel, que também trabalhou com Vitinho no lance do terceiro, aos 44. Gérson é bom, técnico, mas nem sempre antenado.

OS CAMPEÕES – Diego Alves, Rafinha, Leo Pereira, Gustavo Henrique e Filipe Luis; Arão, Gerson, Everton Ribeiro (Michael, 43 do segundo tempo) e Arrascaeta (Vitinho, 31 do segundo tempo); Gabriel e Pedro (Tiago Maia, 26 do segundo tempo). Técnico – Jorge Jesus. 

BARCELONA – Com 4 x 0 sobre o Cerro Porteño, a quem já havia vencido por 1 x 0, no Paraguai, o Barcelona, do  Equador, entrou no Grupo A da Libertadores, e a estreia será com o Flamengo, dia 13 de março, no Maracanã. O  jogo de volta, dia 7 de abril, no estádio Isidro Romero Carbo, onde cobri a final da Copa América 1993, Argentina 2 x 1 México, com arbitragem do mineiro Marcio Rezende de Freitas. Não há problema de altitude em Guaiaquil.

ESTREIA QUARTA – O Flamengo estreará no Grupo A da Libertadores na próxima quarta (4), na Colômbia, com o Júnior de Barranquilla, oitavo colocado do campeonato. Dia 11, o primeiro jogo no Maracanã, com o Barcelona, do Equuador, e o último jogo de março, dia 19, com o Independiente del Valle, no Equador. Em abril, o jogo de volta com o Barcelona, dia 4, no Equador. Os dois últimos, no Maracanã, dia 22 de abril com o Independiente del Valle, e dia 6 de maio com o Júnior Barranquilla. Classificam-se os dois primeiros de cada grupo.