O CONGRESSO ANUAL da Ifab – International Football Board Association – voltará a analisar, na primeira reunião de 2024, no sábado, 2 de março, a introdução de nova cor de cartão no futebol, o azul. O objetivo é limitar as reclamações de jogadores e técnicos, que seriam afastados dos jogos durante 10 minutos.

O INGLÊS LUKAS BRUD, secretário da Ifab, um dos que apoiam a ideia do cartão azul, resume: “Uma expulsão por 10 minutos pode causar mais efeito que uma advertência com cartão amarelo, e fazer com que jogadores e técnicos se tornem menos exaltados, evitando com isso grande prejuízo à equipe”.

JÁ UTILIZADO em outros esportes, tipo rugby, vôlei, handebol, futsal e artes marciais mistas, o cartão azul foi testado na temporada 2023-24, nas categorias inferiores do futebol do País de Gales e da Suécia. A cor foi escolhida por ser claramente diferente do amarelo e do vermelho.

O PROTOCOLO de apresentação do novo cartão (azul) será amanhã (9), na sede da Ifab, em Zurique, na Suíça, e o congresso anual fará nova análise na reunião do primeiro sábado (2) de março. Os testes poderão ser feitos na Copa da Inglaterra, disputada desde 1871-1872, a partir da temporada 2025-2026.

A FIFA INTRODUZIU os cartões amarelos na 9ª Copa do Mundo, em 1970, e logo no primeiro minuto do jogo de abertura, no domingo, 31 de maio, México 0 x 0 União Soviética, diante de 120 mil torcedores no estádio Azteca, foram advertidos Gustavo Peña, e os soviéticos Nodia e Logofe, pelo árbitro alemão Kurt Tschencher.

AS ÚNICAS DAS 21 COPAS sem expulsões foram as de 1950 no Brasil e de 1970 no México. O jogo com mais cartões, 16 amarelos, 4 vermelhos, Portugal 1 x 0 Holanda, com o árbitro russo Valentin Ivanov, na Copa de 2006, a do recorde dos cartões vermelhos: 28 em 64 jogos. O Brasil é o recordista de expulsões (11) nas 21 Copas.

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