PRIMEIRO contratado de 2024, após Lucas Perri ser vendido ao Lyon, o goleiro John é o único do Botafogo a disputar pela segunda vez a final da Libertadores. Três anos depois, ele revela que a motivação é muito maior e que se sente ainda mais seguro em uma equipe bem mais estruturada.

ENTÃO AINDA John Victor, ele era do Santos, que perdeu a decisão de 2020 para o Palmeiras – 1 x 0, gol de Breno Lopes, de cabeça, nos acréscimos do 2º tempo -, em jogo adiado para o sábado, 30 de novembro de 2021, e só com 2.500 convidados no Maracanã, devido à pandemia.

“TÍNHAMOS boa equipe, bom técnico (Cuca, expulso quase no final) e o jogo foi equilibrado, mas a sorte ficou com o Palmeiras no último lance” – recorda o goleiro, que vê o Botafogo em momento melhor, mas rejeita
favoritismo: “A final é sempre muito diferente e tudo pode acontecer”.

JOHN VICTOR Maciel Furtado, hoje apenas John, 1,97m, 28 anos, paulista de Diadema (13/2/96), tem perfil radical, questionador e discorda com facilidade, como quase todo aquariano: “Estou esperando esse momento desde que estreamos. Tinha certeza de que seríamos finalistas” – resume.

JOHN estava no radar do Botafogo desde julho de 2023, para a reserva de Gatito, quando Lucas Perri foi para a França. O Botafogo pagou ao Santos 1.500 mil dólares (R$7 milhões, na cotação de então) e detém 85% dos seus direitos econômicos. “Sou feliz. Só saio se o clube quiser” – diz ele.

O BOTAFOGO pode se igualar em 2024 ao Flamengo, campeão brasileiro e da Libertadores em 2019, mas o Santos é o único com a Tríplice Coroa de campeão brasileiro, Libertadores e Mundial de clubes, no mesmo ano (1962, época de ouro da escola de bola de um homem chamado Pelé, único e eterno rei do futebol). Que Deus continue a iluminar seu espírito.

Fotos: Vitor Silva / Botafogo