NO JOGO EM QUE TERÁ A VOLTA DE 1000 TORCEDORES, o Vasco poderá subir três posições se vencer o Cruzeiro na tarde de hoje (19), em São Januário, na abertura da vigésima quinta rodada do Brasileiro da Série B. Igual em pontos (33) e vitórias (9) ao Remo, o Vasco ultrapassaria o clube paraense em vitórias, e o CSA, décimo segundo, com 32, em pontos e também em mais uma vitória. É o segundo jogo do técnico Fernando Diniz, depois de 1 x 1 com o CRB, em Maceió.
ADVERSÁRIO – Também empenhado em voltar à Série A em 2022, o Cruzeiro é décimo terceiro com 30, mas só pode se igualar ao Vasco em pontos, porque ficaria com menos duas vitórias (7 a 9). No saldo de gols, o Vasco está zerado (28 a 28), enquanto o saldo do Cruzeiro é negativo (28 a 31). Se perder, o Vasco pode cair uma posição. O time terá mais uma opção ofensiva, com a volta de Daniel Amorim, após suspensão, mas terá que improvisar na lateral, com Zeca suspenso.
INCENTIVO – O Vasco usará na camisa uma mensagem de incentivo à vacinação, depois de seguir à risca as orientações das autoridades sanitárias para o jogo, com o uso de máscara e distanciamento social de um metro e meio, pelo menos, entre os torcedores na arquibancada. O clube assegura que todo o protocolo será cumprido, diante do olhar atento de bom observador do prefeito Eduardo Paes, vascaíno declarado.
QUARTA VEZ – O Vasco é o clube grande mais vezes rebaixado à Série B, desde a primeira queda em 2008, quando Roberto Dinamite, maior artilheiro da história do clube, era o presidente, e o time foi dirigido por Renato Portaluppi, hoje técnico do Vasco, que não evitou a queda, com a derrota (2 x 0) para o Vitória, no último jogo, em São Januário. Depois o Vasco voltou a ser rebaixado em 2013, 2015 e 2020.
O CRUZEIRO, que perdeu a decisão do título brasileiro da Série A para o Vasco, em 1974, no Maracanã, foi o primeiro grande a não voltar após rebaixado em 2019. O técnico Vanderlei Luxemburgo tenta recolocar o Cruzeiro na elite, depois de não conseguir manter o Vasco em 2020, quando o time sofreu o quarto rebaixamento. Igual aconteceu em 98 com o Fluminense, que em 99 caiu para a Série C, e o Bahia, que ficou 98 e 99 na Série B.
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