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Maxi López disputa bola no meio-campo (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco.com.br)

O Vasco passou a ser, junto com Botafogo e São Paulo, um dos times com mais empates (11) no Brasileirão 2018, depois do 1 x 1 da noite de ontem (sexta, 26) com o Internacional, em São Januário. O Vasco tem 35 pontos – 8 vitórias, 11 empates, 12 derrotas, saldo negativo de sete gols (36 a 43) – e só cai se o América Mineiro (34) vencer a Chapecoense (31), na noite deste sábado (27), e o Botafogo empatar hoje (27) com o Atlético Paranaense, e o Ceará empatar segunda (29) com o Atlético Mineiro. Se Botafogo e Ceará vencerem, o Vasco termina a rodada em décimo sexto.

SITUAÇÃO – Se o América Mineiro empatar com a Chapecoense passará a ter 35 pontos, igual ao Vasco, mas o Vasco termina a rodada na mesma posição, pela vantagem no saldo de gols: o do América Mineiro é de menos nove (26 a 35). O empate é o resultado mais favorável ao Vasco, que subiu para o décimo terceiro, um ponto à frente do Ceará (34), e embora igual em pontos (35) ao Botafogo, supera o rival carioca no saldo. O do Botafogo é de 11 gols (29 a 40).

Depois do próximo jogo, dia 4 de novembro, com o Fluminense, o Vasco terá mais três jogos fora do Rio, com Grêmio, Corinthians e Ceará (última rodada). Os jogos restantes do Vasco em São Januário serão com Atlético Paranaense, São Paulo e Palmeiras. Em 16 jogos como mandante, quarto empate (todos 1 x 1) do Vasco, com Fluminense, Ceará, Flamengo e o da noite de ontem com o Internacional, que empatou pela sexta vez em 16 jogos como visitante.

Fotos: Ricardo Duarte / site oficial do Internacional

RESULTADO JUSTO – Vasco e Internacional não fizeram bom jogo, que só melhorou um pouco no segundo tempo, iniciado com a defesa incrível de Marcelo Lomba, goleiro carioca, ex-Flamengo, após o chute bem colocado de Pikachu, logo aos dois minutos. O Internacional melhorou com a entrada de Wellington Silva, ex-Fluminense, no lugar do argentino D’Alessandro, e a saída de Rossi, substituído pelo uruguaio Jonatan Alvez, que fez o gol aos 39 minutos, após o goleiro Martin Silva rebater o chute de Wellington Silva.

O VASCO voltou a mostrar pouca criatividade, e a perseguição da maioria dos torcedores ao meia Fabrício, que saiu revoltado e muito vaiado, ao ser substituído, antes da metade do segundo tempo, mexeu com o rendimento dos jogadores. Tiago Galhardo acertou a trave logo em seguida de sua entrada, mas não teve atuação capaz de melhorar o rendimento da equipe, que tanto errou nos passes quanto nas finalizações. Poucas, por sinal.

FALTA DE CIVILIDADE – Os jogadores e o técnico do Internacional se revoltaram com a marcação do pênalti do zagueiro argentino Victor Cuesta no atacante Kelvin, que o atacante argentino Maxi Lopez converteu com categoria do lado direito do goleiro Marcelo Lomba, que caiu para o lado esquerdo. O pênalti foi bem marcado, aos 47 do segundo tempo, não se justificando a entrada em campo do técnico nem o cerco dos jogadores ao árbitro após o jogo.

Foto: mg.superesportes.com.br

DOIS PÊNALTIS – O árbitro Ígor Junio Benevenuto, da Federação Mineira, acertou na marcação do pênalti de Victor Cuesta em Kelvin, que Maxi Lopez converteu no gol de empate do Vasco, mas errou feio em não marcar outros dois pênaltis. No primeiro tempo, o de Victor Cuesta no zagueiro Leandro Castan (Vasco), e no segundo tempo, o do meio-campo Andrey (Vasco) no atacante uruguaio Jonatan Alvez.  R$262.320,00. 8.301 pagantes.

CULPA DO TRIBUNAL – Quem está acostumado a assistir os jogos do primeiro mundo – Inglaterra, Espanha, Alemanha, Itália e França -, não vê o que se vê nos campos do Campeonato Brasileiro. Em nenhum desses países, antes, durante ou depois do jogo se vê policial sequer perto do campo. Os jogadores e os técnicos sabem o que os espera em atitude inconveniente. São punidos no dia seguinte e cumprem a suspensão. Sem o ridículo efeito suspensivo do futebol brasileiro.