FORA DAS DUAS últimas Copas do Mundo, a Itália, primeira bicampeã em 1934 e 1938, e com outros dois títulos em 1982 e 2006, reviveu o passado glorioso com a virada histórica na noite de hoje (6), na primeira vitória sobre a França, em Paris, depois de sofrer o gol logo aos 13 segundos.

A ITÁLIA MOSTROU frieza e capacidade de reação, sem se abalar com a explosão dos 50 mil torcedores, que lotaram o Parque dos Príncipes, na comemoração do gol do atacante Bradley Barcola, de 22 anos, do PSG, quando o relógio só marcava 13 segundos de jogo.

AOS 5 MINUTOS, o meia Davide Frattesi, da Inter, acertou a trave, e aos 30, o lateral-esquerdo Federico Dimarco, da Inter, empatou com um lindo voleio, após bela jogada com o lateral genovês Andrea Cambiaso, da Juventus, e com o meia Sandro Tonali, do inglês Newcastle.

NA VOLTA DO INTERVALO, Davide Frattesi marcou o 2º gol, logo aos 5 minutos, e quando a França se lançou em desespero em busca do empate, a Itália marcou o 3º gol, aos 29 minutos, em contra-ataque fulminante de três toques, finalizado pelo atacante Giacomo Raspadori, de 24 anos, do Napoli.

DE VOLTA, APÓS SUSPENSÃO de 10 meses e multa de 20 mil libras (R$130 mil), por envolvimento com apostas ilegais, inclusive de equipes que defendia (Milan e Brescia, sempre em vitórias), Sandro Tonali foi o dono da noite. Ele é grato a Ian Mitchell, psicólogo do clube inglês em que joga.

O HISTÓRICO 1º JOGO DA LIGA DAS NAÇÕES foi o 39º entre França e Itália, que manteve a ampla vantagem no confronto, com a 19ª vitória, 1ª em Paris, 10 empates e 10 derrotas. Bom lembrar: o 1º, dos 39 jogos, foi no amistoso da 4ª feira, 15 de fevereiro de 1956, Itália 2 x 0 França.

A EXPECTATIVA, na sequência do trabalho do técnico Luciano Spalletti, de 65 anos, ex-meia de equipes modestas, é de que recoloque a Itália em sua merecida posição de destaque no cenário do futebol mundial, tal como fez com o Napoli, que em 2022-23 voltou a ser campeão depois de 33 anos.

Fotos: LAPRESSE, EFE. Divulgação