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O VASCO SEGUE ALARGANDO O CAMINHO DA VOLTA à Série A em 2023, como na vitória de gigante da noite desta 6ª feira (24) sobre o Operário por 3 x 0, com quase 25 mil torcedores, que fizeram outra festa maravilhosa em São Januário. 8ª vitória, 1ª por 3 gols, 6ª como mandante, sem sofrer gol, o que deixou o Vasco a 1 ponto do líder Cruzeiro, com 31, que teve o jogo da rodada com o Ituano adiado para 5 de julho.

DEPOIS DE UM 1º TEMPO SEM CRIATIVIDADE e inspiração, em que as poucas chances de gol foram mais do visitante Operário, o Vasco voltou bem melhor do intervalo, embora só tenha conseguido os três gols a partir do minuto 34, quando o zagueiro colombiano Juan Quintero, de 27 anos, 1,83m, emprestado pelo Fortaleza, desviou de cabeça, no ângulo direito, a falta muito bem cobrada por Nenê.

FOI DE NENÊ, AOS 44, o segundo gol, convertendo no alto o pênalti cometido com toque de mão pelo zagueiro catarinense William Machado, de 25 anos. O árbitro Vinicius Araújo conferiu no VAR, monitorado pelo também paulista Vinicius Furlan, e confirmou o pênalti, cobrado com a categoria habitual de Nenê, a meu juízo, o jogador que mais se identifica com o torcedor vascaíno.

O 3º GOL MERECE REGISTRO ESPECIAL. A cobrança de falta do meia chileno Carlos Palácios, de 21 anos, aos 50 minutos, foi simplesmente primorosa, com a elegância de batedores do nível elevado de Didi, Gerson e Zico. Palácios deu um toque sutil, finíssimo, só o suficiente para encobrir a barreira e colocar a bola no ângulo direito, completamente fora do alcance do goleiro. Um gol de rara categoria!

FOI A 4ª VITÓRIA CONSECUTIVA DO VASCO, aumentando a confiança da equipe e a interação dos jogadores com os torcedores, que fizeram o coro de Casaca, um dos símbolos mais marcantes das comemorações das grandes vitórias da história do Gigante da Colina. Também não pode passar sem registro: os torcedores só saíram do estádio mais de meia hora depois do 3 x 0. Um show!

O TÉCNICO MAURÍCIO SOUZA, de 48 anos, não conteve a emoção, ao lembrar que, enquanto jovem,  assistiu a vários jogos em São Januário, em que vibrou como torcedor, seguindo a paixão da família pelo Vasco. Ao dirigir o time, pela primeira vez no estádio, a vitória tornou maior sua alegria: “O Vasco tem um grupo unido, forte, com alma, disposição e tira forças de onde não se espera”.

FOI O 4º JOGO CONSECUTIVO DO VASCO, como mandante, com ingressos esgotados em menos de 48 horas, como nas vitórias sobre o Brusque (2 x 0), e o Cruzeiro (1 x 0), no Maracanã, e no 0 x 0 com o Grêmio. A lamentar, a grande falta de sensibilidade do Consórcio Maracanã, que trata o Vasco de forma desigual, ao negar o estádio para o jogo da 16ª rodada, domingo, 3 de julho, com o Sport.

THIAGO RODRIGUES, Weverton, Juan Quintero, Anderson e Edimar; Yuri Lara (Juninho), Andrey e Nenê (Mateus Barbosa); Gabriel Pec (Raniel), Figueiredo e Getulio (Carlos Palácios) – o Vasco, único invicto em 14 rodadas – 30 pontos, 8 vitórias, 6 empates, saldo de 11 gols (16 a 5) -, a 1 ponto do líder Cruzeiro. 4ª feira (29), o Vasco concluirá junho com o Novorizontino, no estádio Jorge de Biasi, em Novo Horizonte, a 405 km da capital de São Paulo.

O ZAGUEIRO ANDERSON teve que usar touca, após o choque com o meia Thales, em que ambos sangraram bastante, mas terminaram o jogo sem problema. Arbitragem correta de Vinicius Araújo, da Federação Paulista, que confirmou com acerto o toque do zagueiro William Machado no lance do 2º gol. R$579.022,00. 20.269 pagantes, e não é demais repetir, em outra noite de festa esplendorosa em São Januário.

VASCO MANTÉM TRADIÇÃO DAS CAUSAS

OS JOGADORES DO VASCO, sob delírio dos torcedores nas arquibancadas e nas sociais de São Januário, entraram em campo com a fumaça nas cores do arco-íris, e alguns torcedores estavam no gramado, exibindo faixas com os dizeres Respeito, Igualdade, Diversidade. A bandeira do clube foi desfraldada com o fundo nas cores tradicionais do arco-íris, cujo significado também representa ação firme e forte contra a homofobia.

O VASCO ANTECIPOU A HOMENAGEM ao Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, que será comemorado na próxima 3ª (28), exibindo em sua bandeira as cores Vermelho (a Vida); Laranja (a Cura); Amarelo (a Luz do Sol, brilho próprio); Verde (a Natureza); Azul (Serenidade e Harmonia); Violeta (o Espírito) e Rosa (A Sexualidade). O Vasco mantém a tradição de clube que luta por todas as causas, entre elas o Racismo e a Homofobia.

FOI MAIS UMA NOITE HISTÓRICA EM SÃO JANUÁRIO, predominando ordem, organização e disciplina, o que tem tudo a ver com a grandiosidade da história riquíssima do Clube de Regatas Vasco da Gama!

Fotos: Lance!, UOL, SuperVasco, Band UOL, Tim News, Vasco da Gama, Alexandre Cassiano (Capa)