O ZAGUEIRO GIORGIO CHIELLINI, canhoto, 37 anos, 1,87m, natural de Pisa, na bela região da Toscana, faz amanhã, 1 de junho de 2022, o último jogo com a camisa da seleção italiana, na finalíssima com a Argentina, decidindo a taça dos campeões europeu e sul-americano, no estádio de Wembley. Chiellini se despedirá com 116 jogos, desde a estreia em amistoso com a Sérvia, na 3ª feira, 8 de março de 2005. 

A COPA DO MUNDO DE 2014 NO BRASIL foi marcante na carreira de Chiellini, não por ter sido campeão, mas pela mordida que levou do atacante uruguaio Luis Suarez, na derrota que eliminou a Itália (1 x 0, gol de cabeça do zagueiro Diego Godin), diante de 40 mil torcedores, na 3ª feira, 24 de junho, na Arena das Dunas, em Natal. Na disputa da bola com Chiellini, Luis Suarez mordeu o ombro esquerdo do zagueiro.

CHIELLINI RECORDA ter dado mais dimensão ao fato e lamentou depois que Luis Suarez tenha sido suspenso por quatro jogos pela comissão disciplinar da FIFA, após o cartão vermelho aplicado pelo árbitro mexicano Marco Rodriguez. Valia a última vaga, o jogo foi pegado, com 19 faltas de cada seleção, e o meia italiano Claudio Marchisio também foi expulso por falta maldosa na canela do volante Arévalo Rios.

GIORGIO CHIELLINI, por influência de sua estatura e inspiração em Kobe Bryant, ala-armador do Los Angeles Lakers, queria ser jogador de basquetebol. Não perdia jogo da NBA. Mas surgiu a chance em campo e começou em 2000 no Livorno, saindo em 2004 para a Fiorentina. Entrou na Juventus em 2005, mas só começou a ganhar títulos em 2011-12, enfileirando nove consecutivos de campeão italiano.

ENQUANTO JOGAVA, Chiellini estudava e formou-se no mestrado de administração de empresa na Universidade de Turim, já pensando na sequência da vida após o encerramento da carreira, segundo ele, de boas lembranças: “Não só por títulos, mas pela convivência com bons companheiros, com os técnicos e com os torcedores, que sempre me incentivaram muito”.

CHIELLINI começou na seleção sub-15 e passou por mais cinco categorias, a última, sub-21, em 2004, quando saiu para a seleção principal, estreando em 8 de março de 2005. O zagueiro que amanhã (1) se despede da seleção, nasceu perto da Torre de Pisa, que conheci após a Copa de 90. Monumento histórico, é uma das atrações turisticas mais importantes da Itália. Bom dizer: das nove cidades gêmeas de Pisa, a mato-grossense Corumbá é a única da América do Sul.

Foto: BeSoccer | Esporte Fera