O pênalti que o atacante Fernandão converteu no gol do Bahia, no 1 x 1 com o Cruzeiro, na noite de ontem (3), no Mineirão, foi o de número 100, em 300 jogos do Brasileirão 2019. Os números da estatistica mostram que mais de 60 por cento dos pênaltis assinalados seguem a orientação do árbitro de video.

O CAMPO E A TELA – Os dados estatisticos, que constam de um processo criterioso em torno das decisões, mostram que o árbitro de video só pede para ser consultado, após se certificar de que houve erro do árbitro de campo. Os mais atentos hão de ter notado que em boa parte dos casos, o árbitro de campo não recorre à revisão na beira do campo.

NEM SEMPRE MUDA – Mesmo os bons observadores, atentos aos detalhes que podem de fato decidir, talvez não saibam que não é em todos os casos que o árbitro de campo muda a decisão pelo que viu na consulta à tela na margem do gramado. As decisões são muito complexas, daí certos lances exigirem mais tempo para confirmar ou desmarcar.

MAIS DE 80 POR CENTO – As estatisticas de consulta ao árbitro de video mostram também um percentual bastante elevado e que em certos casos pode ser visto como acima da média. A maioria dos árbitros do Campeonato Brasileiro, deste primeiro ano com o apoio da tecnologia, muda a marcação de campo em mais de 80 por cento dos casos.

BRUNO HENRIQUE – O pênalti de Cassio em Arrascaeta, que Bruno Henrique só converteu no primeiro gol de ontem (3), no Maracanã, depois da defesa parcial do goleiro, foi marcado, no ato, pelo indicador direito do árbitro, que apontou direto para a marca da cal. Tido como dos mais convictos, Jean Pierre Lima não precisou do auxílio do VAR.