AMEAÇA REDUZ PÚBLICO DE FLA x RIVERSeguindo orientação da Defesa Civil, responsável pela segurança, o governo peruano determinou que o estádio da final da Libertadores, com capacidade para 65 mil, receba no máximo 59 mil torcedores, depois de amanhã (23), em Flamengo x River. Os lugares que ficarão vazios ajudarão em uma possível saída de emergência.
TERREMOTO – Inaugurado em 2 de julho de 2000, após oito anos de obras, o Estádio Monumental foi projetado para resistir os sismos, ainda que os abalos possam ser muito fortes. Mas, em 15 de agosto de 2007, um terremoto em Pisco, cidade a 150 km de Lima, causou abalo e os jogadores do Universitário e do Cristal saíram às pressas do vestiário, pouco antes do jogo, que seria com portões fechados.
TRAGÉDIA – O terremoto em Pisco, pequena cidade do centro-sul peruano, causou 80 por cento de destruição. 127 pessoas morreram durante a missa que estava sendo celebrada na Catedral de São Clemente. O terremoto foi de oito graus na escala Richter, que atinge o máximo de dez graus, e milhares de pessoas ficaram feridas.
PREVISÃO – O Estádio Monumental foi projetado para 80 mil lugares, mas os problemas provocados pelos terremotos impedem que a Defesa Civil autorize a ocupação completa. Isso deixa frustrados os torcedores do Universitário, que anunciavam o estádio como o maior da América do Sul, de vez que muitos lugares ficam sempre vazios.
MUDANÇAS – A Confederação Sul-Americana de Futebol impôs mudanças para o jogo de sábado (23), tais como a apresentação de um novo gramado e com as dimensões de acordo com as normas da FIFA, de 105 metros de comprimento por 68 metros de largura. As medidas originais eram de 117 por 77, e foram alteradas para a final Flamengo x River.
SEGURANÇA – Embora Lima seja a cidade com o índice mais baixo de violência das capitais sul-americanas, a segurança será três vezes maior que a dos jogos no Maracanã, onde os agentes não chegam a mil. Em River x Flamengo, serão em torno de 2.500, nos arredores e dentro do Estádio Monumental.
HISTÓRICO – Lima, maior cidade e capital do país, tem 484 anos, fundada em 18 de janeiro de 1535. Depois do Cairo, capital do Egito, é a segunda maior cidade localizada em um deserto, e com o ar mais poluído da América Latina. Chuva é coisa rara em Lima, que passou a ser tratada como a cidade das casas sem telhado.
ENSINO – O ensino, em todos os níveis, é tratado com muita seriedade no país. O Peru tem 28 universidades, entre elas a mais antiga da América do Sul, a Universidade Nacional de San Marcos, fundada em Lima em 12 de maio de 1551, durante o regime colonial espanhol. A Independência foi proclamada em 28 de julho de 1821 pelo general argentino José de San Martin, primeiro presidente da República do Peru.
NUEVO SOL – A nova moeda, adotada em 1991, passou a ser apenas Sol, desde 2018. Um real vale 95 centavos de Sol. A economia peruana é parcialmente dolarizada, com 70% da liquidez do sistema bancário em dólares dos Estados Unidos. O porto de Callao representa 75% das exportações e importações. O aeroporto internacional Jorge Chavez, na região norte de Lima, é um dos mais movimentados da América do Sul. O voo Rio-Lima tem duração de cinco horas e meia.
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