Aprendi desde cedo, em casa: “O homem é produto do meio“. Sou de família humilde, nascido e criado em Manaus, no início dos anos 40, mas bem me lembro de orientações seguras que recebi, tanto da minha mãe, Laíde, quanto do meu pai, Francisco, doutor em Odontologia e Direito, que morreu estudando Medicina. Fui criado com educação, respeitando os mais velhos, algo que é fácil notar, que vem mudando, e cada vez mais, nos ditos tempos modernos do século 21 em que vivemos.
A cusparada de Douglas Costa, da Juventus, na cara de um adversário em pleno campo, em Turim, que lhe custou a suspensão de quatro jogos – sem o beneplácito do inaceitável efeito suspensivo do futebol brasileiro -; o soco de Neymar, do PSG, na cara de um torcedor, em Paris, depois de ofender um árbitro em redes sociais, o que deve levá-lo à suspensão de oito jogos – na França também ninguém conhece efeito suspensivo -, e a agressão de Yago Pikachu, do Vasco, a um torcedor, no aeroporto de Manaus, refletem bem o despreparo e a falta de educação, que provavelmente não tiveram em casa. Casos típicos de falta de berço.