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Foto: flamengorj.com.br

A vitória categórica de 3 x 0 no Fla-Flu que abriu neste sábado (13) a vigésima nona rodada levou o Flamengo, com todos os méritos, à vice-liderança com 55 pontos, só a um ponto do líder Palmeiras (56), que pode voltar a abrir quatro pontos de vantagem, se vencer amanhã (12) o Grêmio, no estádio do Pacaembu, em São Paulo. O Flamengo também só perderá a vice-liderança, se o Internacional (53) ganhar amanhã (12) do São Paulo (52), na Arena Beira Rio, em Porto Alegre.

BEM MELHOR – O Flamengo foi bem melhor que o Fluminense e poderia ter saído do Fla-Flu com placar ainda mais amplo. Uma prova do jogo objetivo do time, na terceira apresentação desde a troca de técnico, é que o Flamengo – ainda sem sofrer gol em três jogos – marcou seis gols em três jogos, enquanto com o antecessor, Maurício Barbieri, só havia feito sete gols nos últimos oito jogos. Dorival Júnior fez o time reencontrar o futebol objetivo, direto, a caminho do gol.

DE CABEÇA – O Flamengo fez 1 x 0 logo aos 10 minutos, com o gol de cabeça do atacante colombiano Fernando Uribe, 30 anos, 1,82m, após cruzamento de Vitinho, que encontrou espaço entre os zagueiros para lançar a bola na área. No primeiro minuto dos acréscimos, o zagueiro Léo Duarte também usou a cabeça, aos 46, após escanteio batido por Vitinho, pela primeira vez com participação mais efetiva e aparecendo bem entre os melhores do jogo.

URIBE 3 x 0 – O Fla-Flu também premiou o desempenho mais desenvolto de Uribe, que logo aos três minutos do segundo tempo, aproveitou o desvio de cabeça do zagueiro Digão e ganhou a dividida com o goleiro Julio Cesar para fazer o terceiro gol. A vantagem, ampla e merecida, deu ao Flamengo a tranquilidade suficiente para controlar o jogo até o fim. O Fluminense não teve forças sequer para ameaçar a defesa do Flamengo e terminou seu oitavo jogo sem gol no campeonato.

12 VITÓRIAS – Dos 29 jogos, o Flamengo conseguiu a décima segunda vitória em quinze jogos como mandante, em seu décimo jogo sem sofrer gol. Com os 3 x 0 no Fla-Flu, marcou 25 gols e sofreu só 5 jogando em casa. No Maracanã, o Flamengo só tropeçou em três jogos: 1 x 1 com o Vasco e nas derrotas (1 x 0) para o São Paulo, no primeiro jogo após a Copa, quando perdeu a liderança, e para o Ceará.

OITO DERROTAS – O Fluminense, em 15 jogos como visitante, sofreu a oitava derrota em seu quarto jogo sem fazer gol. O time só ganhou 3 jogos e empatou 4, marcando 15 gols e sofrendo 25. O próximo jogo, domingo (21), será como mandante com o Atlético Mineiro. Depois, o Fluminense ainda terá quatro jogos no Rio: Vasco, Sport, Ceará e América Mineiro, na última rodada. Como visitante: Santos, Palmeiras, Bahia e Internacional.

FALTA AO FLAMENGO – Como visitante, além do próximo jogo com o Paraná, domingo (21), em Curitiba, os jogos com São Paulo, Botafogo, Sport e Cruzeiro. Com o mando de campo, o Flamengo jogará com Palmeiras, Santos, Grêmio e Atlético Paranaense, na última rodada, domingo, 2 de dezembro.

TREM PAGADOR – Mais uma vez, a força da Nação rubro-negra fez o Maracanã registrar um grande público no Fla-Flu deste sábado: R$1.140.402,00. 48.894 pagantes, em uma das tardes mais quentes da primavera carioca de 2018. Como gostava de dizer Celso Garcia, um dos grandes narradores com quem trabalhei no rádio, “o Flamengo é o trem pagador do futebol carioca”.

Foto: Buda Mendes/Getty Images

CINCO AMARELOS – Wilton Sampaio, da Federação Goiana, teve arbitragem tranquila. Mostrou amarelo no primeiro tempo para Willian Arão, aos 12, por um carrinho em Airton; Mateus Norton, aos 34, por falta por trás em Paquetá, e Pará, aos 40, por falta em Airton. No segundo tempo, Gum recebeu amarelo aos 12 por reclamação, e Richard, aos 28, por falta em Paquetá. O nível disciplinar do Fla-Flu pode ser considerado elevado.

FLAMENGO – Cesar, Pará, Léo Duarte, Rever (Rhodolfo, aos 19) e Renê; Cuéllar, Arão, Everton Ribeiro (Berrio, aos 33) e Paquetá; Vitinho e Uribe (Rômulo, aos 37). Técnico – Dorival Júnior. Todas as substituições no segundo tempo. Ao sair, sentindo dores musculares na coxa, Rever passou a braçadeira de capitão ao colombiano Gustavo Cuéllar e os torcedores foram ao delírio, quase na metade do segundo tempo.

FLUMINENSE – Julio Cesar, Ibañez (Dodi, aos 23), Gum e Digão; Mateus Norton (Daniel, intervalo), Richard, Jadson e Airton; Marcos Júnior (Mateus Alessandro, aos 29), Luciano e Everaldo. Técnico – Marcelo Oliveira. Todas as substituições no segundo tempo.