Mesmo sem ser campeão desde 1984, o Club Atletico Independiente, de Buenos Aires, é o maior ganhador da Libertadores, com sete títulos, e único três vezes bicampeão: 64-65, 72-73, 74-75. O Boca Juniors é o segundo, com seis títulos, o último em 2007, depois de ter sido bicampeão em 77-78 e 2000-2001, e campeão em 2003.
PRIMEIRO BI – Depois de ganhar as duas primeiras, em 60-61, o Peñarol – clube mais popular do Uruguai – foi campeão pela terceira vez em 1966 e ganhou as duas últimas Libertadores em 82 e 87. Cinco vezes campeão, divide com o rival Nacional – clube da elite uruguaia -, o maior número de participações (46).
ÚNICO TRI – Se o Independiente celebra três bi – 64-65, 72-73, 74-75 – e o Boca comemora dois – 77-78, 2000-2001 -, o Estudiantes de La Plata é o único argentino que ganhou três vezes consecutivas a Libertadores: 68-69-70, antes de seu último título em 2009. O River tenta amanhã (23) se igualar ao Peñarol, terceiro maior vencedor, com cinco títulos.
COM TRÊS – São cinco os que ganharam três vezes a Libertadores: Olímpia, do Paraguai, em 79, 90, 2002. Nacional, do Uruguai, em 71, 80, 88, e os brasileiros Santos, em 62-63 e 2011. Grêmio, em 83, 95, 2017, e São Paulo, em 92-93 e 2005. O Cruzeiro foi duas vezes campeão, em 1976 e 1997, marca idêntica à do Internacional, em 2006 e 2010.
SÓ UMA VEZ – A metade dos dez brasileiros campeões da Libertadores só ganhou uma vez: Flamengo, em 1981. Vasco, em 1998. Palmeiras, em 1999. Corinthians, em 2012. Atlético Mineiro, em 2013. Amanhã (23), o Flamengo tenta o segundo título, 38 anos depois, para se igualar ao Cruzeiro e ao Internacional.
BRASILEIRA –A única final da Libertadores entre equipes brasileiras foi a de 2005, ganha pelo São Paulo, que goleou (4 x 1) o Atlético Paranaense, no Morumbi, depois de 1 x 1 no primeiro jogo, no Beira Rio, em Porto Alegre. Os times eram dirigidos por técnicos cariocas, Paulo Autuori, do São Paulo, e Antonio Lopes.
RECORDISTA – O Vasco detém o recorde de vitórias consecutivas na Libertadores: 8 em 2001, quando teve o ataque mais positivo (16) da primeira fase. O campeão daquele ano foi o Boca Juniors, que venceu o Cruz Azul, da Cidade do México. Chivas, de Guadalajara, e Tigres, de Nuevo Leon, perderam as finais de 2010 e 2015.
O TÉCNICO – Carlos Bianchi, de 70 anos e sem clube há cinco anos, foi o técnico que mais conquistou a Libertadores: em 94 com o Velez Sarsfield, e em 2000, 2001 e 2003 com o Boca Juniors, que o demitiu em 2014 após derrota para o Estudiantes de La Plata. Ganhou dos torcedores do Boca o apelido de Mr.Libertadores.
ARTILHEIRO – O equatoriano Alberto Spencer é o recordista absoluto de gols na Libertadores: dos 54, marcou 48 pelo Peñarol e 6 pelo Barcelona, de Guaiaquil, entre 1960 e 1972. O maior artilheiro de uma única edição foi o argentino Daniel Onega, do River, com 17 gols, em 1966.
MAIS JOGOS – O recordista de jogos da Libertadores é o goleiro uruguaio, naturalizado paraguaio, Ever Hugo Almeida, que entre 1973 e 1990, disputou 113 pelo Olímpia. Ele também jogou no Guarani e no Cerro Porteño, ganhando 10 vezes o campeonato paraguaio. Hoje, aos 71 anos, é técnico do Rionegro Águilas, da Colômbia.
REPETECO – Em toda a longa história da Libertadores, apenas quatro finais se repetiram: Estudiantes x Nacional, em 69 e 71. River x América de Cali, em 86 e 96. Santos x Boca, em 63 e 2003, e Santos x Peñarol, em 62 e 2011. Só dois foram campeões no ano de seu centenário, o Vasco (1998) e o Olímpia (2002).
BATEDORES – Alecsandro, hoje no CSA de Maceió, foi um dos dois jogadores a terem perdido dois pênaltis em um jogo, quando atuava pelo Vasco na Libertadores de 1998. O primeiro foi outro atacante, o argentino Antonio Vidal, do Bolívar, em 1997.
SETE NOMES – De 1960 a 1964, era Copa Campeões da América. De 65 a 97, Copa Libertadores da América. De 98 a 2007, Copa Toyota Libertadores. De 2008 a 2012, Copa Santander Libertadores. De 2013 a 2016, Copa Bridgestone Libertadores. Desde 2018 passou a ser Conmebol Libertadores.