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AO ESTREAR NESTA 5ª FEIRA (24) na Copa do Mundo de 2022, o técnico Tite estará completando 77 jogos, com o bom retrospecto de 57 vitórias, 14 empates, 5 derrotas, saldo de 139 gols, com 166 marcados e 27 sofridos. Tite será o terceiro a dirigir a seleção em duas Copas consecutivas, depois de Mario Zagallo (70-74) e Telê Santana (82-86). 

NA COPA DE 2018, a seleção de Tite empatou (1 x 1), com a Suíça, e ganhou três jogos consecutivos por 2 x 0 sobre a Costa Rica, Sérvia e México, sendo eliminada nas quartas de final por 2 x 1 pela Bélgica, que ganhou o 3º lugar na decisão com a Inglaterra. O Brasil estreia hoje (24) com acentuado favoritismo de quase 70%.

DESDE QUE GANHOU a última Copa, em 2002, com 100% de aproveitamento – 7 jogos, 7 vitórias -, a seleção brasileira não conseguiu disputar mais nenhuma final. A melhor colocação foi o 4º lugar, em 2014, ao perder para a Holanda por 3 x 0, em Brasilia, depois de eliminada nas semifinais pela Alemanha por 7 x 1, no Mineirão.

TITE ASSUMIU a seleção em junho de 2016 e três anos depois ganhou a Copa América de 2019, ao vencer o Peru por 3 x 1, no único jogo em que sofreu gol. Dois anos depois, também no Maracanã, sem público, devido à pandemia do novo coronavírus, perdeu a Copa América de 2021 para a Argentina (1 x 0).

O CAPITÃO DE QUATRO COPAS

THIAGO SILVA, aos 38 anos, completa hoje (24) 110 jogos pela seleção desde 2008, tornando-se o quinto jogador de defesa com mais jogos pela seleção, depois de Cafu (150), Roberto Carlos (132), Daniel Alves (124) e Djalma Santos (113). A escolha de Thiago Silva para usar a braçadeira se baseou em experiência e equilíbrio.

CAPITÃO NAS COPAS de 2010, 2014, 2018 e agora em 2022, o carioca Thiago Silva se igualará a Dunga, capitão campeão do mundo em 1994, e a Cafu, capitão da última Copa que o Brasil ganhou em 2002, ambos 11 vezes capitães, se for mantido com a braçadeira nos outros dois jogos da fase de grupos. 

ÁRBITRO PÉ-QUENTE NA ESTREIA

O JOGO DE ESTREIA do Brasil com a Sérvia será apitado por Alireza Faghani, de 44 anos, árbitro natural de Kashmar, cidade a 834 km de Teerã, capital da República Islâmica do Irã, antiga Pérsia, famosa pelos tapetes e por uma das civilizações mais antigas do mundo. Trata-se de um árbitro pé-quente para a seleção brasileira.

NOS JOGOS OLÍMPICOS de 2016, ele apitou Brasil 4 x 0 Dinamarca, na fase de grupos, na Arena Fonte Nova, em Salvador, e a final no Maracanã, em que o Brasil ganhou o ouro olímpico pela primeira vez, ao vencer a Alemanha por 5 x 4 nos pênaltis, depois de 1 x 1 em 120 minutos. 

O ÁRBITRO IRANIANO apitou na fase de grupos da Copa de 2018, na Rússia, a vitória do Brasil sobre a Sérvia por 2 x 0, e em 6 de junho de 2022, no Estádio Nacional de Tóquio, o amistoso em que o Brasil venceu o Japão por 1 x 0. Alireza Faghani está entre as personalidades da história de Kashmar, onde nasceu em 21 de março de 1978.