FERNANDO DINIZ, mineiro, 48 anos, ex-meia, está de volta ao Fluminense, 10 anos depois de participar de  quatro dos 28 jogos do título carioca de 2002, em que seu atual assistente Marcão foi titular em 16, e pela segunda vez como técnico, após sete meses e meio, em 2019. Ao sair, em agosto, deixou o time na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, em 18º, com três vitórias, três empates, nove derrotas.

O FLUMINENSE é o 13º clube de Fernando Diniz como técnico, desde 2009, quando iniciou no Votoraty, primeira das sete equipes do interior paulista que comandou. Por sinal, também a do seu primeiro título de campeão da Copa Paulista, que repetiu no ano seguinte, no Paulista de Jundiaí, campeão de 2010. No retrospecto do técnico Fernando Diniz, 524 jogos, 221 vitórias, 140 empates, 163 derrotas.

NESTA PRIMEIRA 4ª feira de maio de 2022, ele volta à área técnica do Maracanã com a obrigação de vencer o Junior Barranquilla por 4 gols para assumir a liderança do Grupo H, em que o Fluminense é 3º, com 4 pontos e sem saldo de gol (3 a 3). O Junior lidera com 7 pontos e saldo de 5 gols (7 a 2), e o Union Santa Fé, 2º colocado, tem 5 pontos e saldo de 2 gols. Só o 1º se classifica para as oitavas de final.

A PRIMEIRA MISSÃO de Fernando Diniz é complicada, e termina logo em sua estreia, se o Fluminense não vencer nesta 4ª feira (4), porque os dois últimos jogos serão fora de casa, dia 19 com o Union Santa Fé, na Argentina, e dia 26, na sempre temida altitude de 3.600 metros de La Paz, na Bolívia, com o já eliminado Oriente Petrolero, único sem pontuar em três jogos e com saldo negativo de 7 gols (2 a 9).

FERNANDO DINIZ completa nesta 4ª feira (4), o 525º jogo como técnico, 45º dirigindo o Fluminense, de onde saiu com 49,24% de aproveitamento: 18 vitórias, 11 empates, 15 derrotas. Seu melhor desempenho foi no São Paulo, entre setembro de 2019 e fevereiro de 2021, com 54,22% de aproveitamento, em 75 jogos: 34 vitórias, 20 empates, 21 derrotas.

O NOVO TÉCNICO DO FLUMINENSE teve o terceiro pior desempenho no Santos, onde entrou em 11 de maio de 2021 e não chegou a completar cinco meses, demitido em 5 de setembro pela sequência de maus resultados: 11 vitórias, 12 derrotas, 8 empates, 44,09% de aproveitamento. Pior mesmo foi no Vasco na Série B de 2021: assumiu em 8 de setembro, na 23ª rodada, em 10º, e foi demitido em 11 de novembro, faltando três rodadas, após a derrota para o Vitória por 3 x 0, em São Januário. 

TERCEIRO TÉCNICO DEMITIDO DO VASCO em 2021,Fernando Diniz também saiu com mais derrotas que vitórias (4 a 5), e três empates, com aproveitamento de 41,67% nos 12 jogos. Agora, no Fluminense, além de tentar manter a equipe na Sul-Americana, outra missão bem difícil: reerguê-la no Brasileiro, após uma e vitória com gol contra; 0 x 0 na estreia; a virada na segunda derrota, e o saldo negativo de 1 gol (3 a 4). O time em que só um jogador fez gol em quatro jogos.

Foto: A Tribuna